Foto: divulgação Al Shabab
Aos 21 anos, o jogador é uma das referências do Al Shabab na Liga Saudita
Uma das principais joias do futebol brasileiro, o zagueiro Robert Renan tem chamado atenção com atuações consistentes na defesa e ataque em seu clube, o Al Shabab, da Arábia Saudita. Na equipe desde setembro de 2024, o atleta soma apresentações de destaque ao marcar craques mundiais como Cristiano Ronaldo e Benzema.
Mesmo sendo defensor, Robert Renan está entre os três jogadores do clube com mais assistências no campeonato, juntamente com o português Daniel Podence e o árabe Mosab AlJuwair. “Tem sido uma fase muito boa da minha carreira. Estou reencontrando o meu melhor futebol e conseguindo contribuir com a equipe tanto defensivamente quanto ofensivamente”, ressalta o atleta.
Agora, o atleta espera conquistar títulos e se firmar como referência na liga aos 21 anos. Titular em 15 das 16 partidas do Shabab no campeonato, o zagueiro tem um dos melhores índices de interceptações por jogo do torneio. “É um campeonato competitivo, com muitas estrelas de diversos lugares do mundo. Acredito que me adaptei rápido e estou melhorando a cada jogo”, conta.
Nascido e criado em Ceilândia, no Distrito Federal, Robert Renan se projetou como uma grande promessa do futebol nacional na base do Corinthians. Em abril de 2022, fez sua estreia como profissional no clube e despontou logo no início, chegando a ser capitão da seleção brasileira sub-20. Em 2023, se transferiu para o Zenit, da Rússia, onde foi o único brasileiro indicado ao prêmio “Golden Boy”, premiação dos melhores jogadores sub-21 do mundo. No ano seguinte, se transferiu para o Internacional e, em seguida, foi contratado pelo Al Shabab.
Por ter raízes socioculturais fortes, o atleta também busca ser referência para jovens periféricos ao mostrar que é possível realizar sonhos. Filho do rapper e psicólogo Preto Beto, o jogador sabe o seu papel na sociedade. Em 2024, realizou jogo festivo em sua cidade para arrecadar alimentos e planeja construir um Instituto para apoiar e dar estrutura para a comunidade.
“É um grande sonho que todos da minha família têm. É uma forma de retribuir para o lugar de onde vim. Tem muito talento na Expansão do Setor O (Ceilândia) que precisa de uma plataforma para impulsionar isso. E é justamente o que queremos fazer no nosso instituto”, adianta.
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