Foto: Carl Recine/Getty Images
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Sérvia e Eslovênia eram parte da Iugoslávia
A história da Europa, como de todos os lugares do mundo, é cercada de idas, vindas, guerras, divisões e muitas marcas que mudaram o mapa do Velho Continente ao longo das décadas. O futebol, como algo intrinsecamente inerente a sociedade, não deixou de ser afetado por isso, já que a própria Eurocopa é um exemplo de competição que já teve até campeão que não existe mais (a União Soviética foi a primeira vencedora da Euro.). Neste artigo com toque imaginativo, vamos imaginar como poderiam ser algumas equipes de países que hoje já não existem mais para a Eurocopa de 2024.
É importante frisar que aqui neste texto estamos levando estritamente o aspecto futebolístico em conta, sem estender muito o contexto que levou cada uma das seleções aqui presente na lista a se separar, já que muitas vezes confrontos étnicos extremamente sangrentos foram a causa dessa separação. Existem várias ótimas fontes de informação sobre o que ocorreu em cada caso na própria internet. Frisamos, por aqui também, países que chegaram a jogar a Eurocopa. Numa próxima oportunidade, é possível pensar em outros territórios que não existiram o suficiente para jogar a Euro, como os impérios Austro-Húngaro e Otomano ou até a Prússia.
UNIÃO SOVIÉTICA: a última competição dos soviéticos como a URSS foi a Copa do Mundo de 1990, tendo disputado a Eurocopa de 1991 como a seleção da CEI. Hoje, a região ainda é alvo de problemas, como a situação da guerra entre Rússia e Ucrânia. Atualmente, no que se refere ao futebol, porém, um time com os integrantes das ex-repúblicas soviéticas reuniria diversos nomes interessantes e teria ótimas chances de chegar muito longe na competição. A seleção envolveria nomes que atualmente são parte das seleções de Armênia, Azerbaijão, Belarus (Bielorrússia), Estônia, Geórgia, Cazaquistão, Quirguistão, Letônia, Lituânia, Moldávia, Rússia, Tadjiquistão, Turcomenistão, Ucrânia e Uzbequistão. Vamos supor que o treinador fosse mesmo Serhiy Rebrov.
Goleiros: Mammardashivili, Lunin e Trubin - Defensores: Konoplia, Kakabadze, Svatok, Zinchenko, Diveev, Khusanov, Zabarnyi, Mykolenko - Meias: Kochorashvili, Chakvetadze, Malinovisk, Mikhtaryan, Yarmolenko, Miranchuk, Sudakov, Stephanenko - Atacantes: Kvaratshelia, Mudryk, Yaremchuk e Tyukavin
A equipe soviética provavelmente contaria com diversos atletas que já jogam nessa Eurocopa por Ucrânia e Geórgia, times que formariam a base da equipe. Porém, entrariam nomes como o armênio experiente Mikhtaryan e o promissor atacante russo Tyukavin. Dentro de campo, as lacunas que cada equipe possuí separadas seriam preenchidas por ótimos jogadores de outras nações e a chance da equipe soviética chegar longe seria grande.
A equipe soviética provavelmente contaria com diversos atletas que já jogam nessa Eurocopa por Ucrânia e Geórgia, times que formariam a base da equipe. Porém, entrariam nomes como o armênio experiente Mikhtaryan e o promissor atacante russo Tyukavin. Dentro de campo, as lacunas que cada equipe possuí separadas seriam preenchidas por ótimos jogadores de outras nações e a chance da equipe soviética chegar longe seria grande.
CHECOSLOVÁQUIA: aqui, em mais um país que foi separado pelo fim do bloco comunista, não é tão difícil imaginar o que seriam as duas equipes juntas. A separação de Chéquia e Eslováquia foi de certa forma amistosa e não por guerras civis, num país que já não era mais comunista no fim dos anos 1980. Aqui, provavelmente o treinador seria Francesco Calzona, que comanda a Eslováquia.
Goleiros: Stanek, Dubravka, Rodak - Defensores: Pekarik, Coufal, Vavro, Jurasek, Skriniar, Hancko, Zeleny, Brabek - Meias: Rigo, Duda, Lobotka, Soucek, Provod, Masopust, Kucka, Jurasek - Atacantes: Hlozek, Schick, Strelec, Bozenik.
Goleiros: Stanek, Dubravka, Rodak - Defensores: Pekarik, Coufal, Vavro, Jurasek, Skriniar, Hancko, Zeleny, Brabek - Meias: Rigo, Duda, Lobotka, Soucek, Provod, Masopust, Kucka, Jurasek - Atacantes: Hlozek, Schick, Strelec, Bozenik.
Aqui não se forma um time tão mais forte do que são individualmente as equipes de cada uma. Provavelmente, a Checoslováquia chegaria ao mata-mata e cairia diante de algum adversário mais qualificado.
IUGOSLÁVIA: o país que com certeza teve mais problemas em sua separação na história, com uma longa história que sequer caberia aqui, seria também o que teria um dos times mais absurdos da Eurocopa e do planeta. Não é exagero afirmar que, se ainda existisse, a Iugoslávia certamente seria campeão do mundo em alguma das últimas copas. Na Euro, seria uma das favoritas ao título. A equipe seria provavelmente treinada por Dalic, que faz sucesso na Croácia atualmente.
Goleiros: Oblak, Livajkovic, Milinkovic Savic - Defensores: Juranovic, Sosa, Mladenovic, Kolasinac, Gvardiol, Milenkovic, Stanisic, Savic - Meias: Modric, Kovacic, Brozovic, Milenkovic-Savic, Kostic, Pasalic, Tadic, Perisic - Atacantes: Vlahovic, Mitrovic, Jovic, Dzeko
Como já citado, é até difícil imaginar que a Iugoslávia ficasse distante da briga pelo título. Falando-se apenas em futebol, aqui diversos aspectos se complementam num time potencialmente destruidor. Os fortes e excelentes atacantes sérvios Vlahovic e Mitrovic fariam a festa ao serem servidos por caras como Modric, Kovacic e Milenkovic-Savic, além da óptima defesa que Gvardiol formaria com Savic. Era time para ser campeão, como aliás é o time croata que até aqui decepciona.
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