Foto: divulgação / Inter
Carlos Augusto comemorando o título
Campeão italiano com a Internazionale na segunda-feira (22), Carlos Augusto esteve no
programa ESPN FC e falou sobre ter vencido o Milan, sobre o título antecipado, sobre a
participação na Seleção Brasileira e sobre sua relação com o treinador Simone Inzaghi. O
momento do título para o lateral foi especial, segundo ele o Italiano foi seu “o primeiro título
importante”.
“A gente estava com a cabeça tranquila. Se não acontecesse naquele jogo, poderia ser no
próximo. Mas todo mundo queria que fosse nesse jogo, porque é diferente, é uma sensação
especial e eu estou muito feliz, porque é um campeonato difícil. Querendo ou não, é o
primeiro título importante pra mim. Foi um dia bastante especial. Quando teve o apito final
ali, mesmo jogando fora de casa, teve bastante torcedor nosso. Então deu pra comemorar
bastante dentro do campo”, contou.
Tão importante quanto estar bem fisicamente é o apoio e o auxílio do treinador, e para a
temporada de 2024, Carlos Augusto tem escutado diversos conselhos de Simone Inzaghi. A
versatilidade do lateral da Inter tem sido uma característica crucial na hora de ser escolhido
pelo treinador, além do entrosamento do brasileiro com o restante do grupo.
“Essa minha versatilidade ajudou bastante, tanto como zagueiro, como ala…Ele me deu
bastante conselhos, porque eu fui contratado para fazer aquele quinto, aquele ala e ele me
colocou pelas características como terceiro, então ele me ajudou bastante, deu bastante
dica. Ele consegue manter o grupo unido e fazer entender, fazer os jogadores entenderem
como é o estilo de jogo, aqueles que chegaram novos. Então acho que ajudou bastante,
além do grupo ser maravilhoso, todo mundo quer o bem do outro que ajudou a construir
essa campanha”, explicou.
Carlos Augusto atualmente é o único brasileiro da equipe e o primeiro brasileiro a vencer o
Campeonato Italiano com a camisa da Internazionale após 14 anos. Porém, para jogar fora
do país e conquistar títulos, esforços são necessários. O lateral pontuou que sua rápida
adaptação se deu também por já saber se comunicar com seus companheiros.
“Aqui tiveram bastante brasileiros que fizeram história, mas eu sou o único do grupo. Eu até
brinco com o pessoal. “Podia ter mais um aí pra puxar a resenha”, mas acho que o que
facilitou também com o grupo é que eu já tava na Itália e já sabia a língua. Então acho que
facilitou bastante. Os sul-americanos aqui não tem rivalidade. Dentro do clube eu falo
bastante com o Lautaro, que me ajudou bastante quando eu cheguei. Que é o nosso
capitão, ele ajuda bastante. Então foi bom demais”, contou Carlos.
Na entrevista o lateral ainda deixou claro seus objetivos na temporada, que já foram
alcançados, e projetou com quer seguir. O jogador ressaltou novamente sua versatilidade e
disposição em fazer parte do elenco da Inter de Milão.
“Antes de começar essa temporada, eu coloquei como objetivo jogar a Champions League
e a Seleção. Então, sou muito grato por conseguir alcançar esses objetivos. Daqui para
frente, eu quero continuar na Inter e ajudar ao máximo. Independente da posição, eu quero
ajudar a equipe. A Seleção tem me ajudado bastante, estou ganhando cada vez mais
minutos. Acho que a Seleção é consequência. Se eu fizer um bom trabalho aqui, espero ser
chamado algum dia e aproveitar a oportunidade ao máximo”, disse.
Na seleção brasileira, Carlos Augusto foi convocado após Renan Lodi ser cortado por lesão,
por lá o jogador atuou nas Eliminatórias da Copa do Mundo ao lado de Fernando Diniz.
Carlos Augusto comentou sua participação e a memória que tem dos jogos que esteve em
campo.
“O Fernando me deu bastante liberdade pra mim do jeito que eu jogo. Ele falou: “É só jogar
do jeito que joga na Inter”, ele deu bastante confiança, bastante liberdade. É claro que vinha
em um momento ruim, jogos difíceis. A experiência poderia ser muito melhor se a gente
acabasse vencendo os jogos, mas jogar um Brasil x Uruguai, um Brasil x Argentina, fica na
história de qualquer jogador, que é um sonho de todos, jogar e representar o país. É lógico
que com a derrota é diferente, mas eu acho que foi uma experiência bem legal pra mim e
me ajudou bastante a crescer como jogador também”, revelou.
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