Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo
O meia defendeu a Viola por sete anos
Rui Manuel César Costa, ex-meio campista português e atual presidente do Benfica, popularmente conhecido apenas como Rui Costa, está completando 52 anos de idade nesta quinta-feira, dia 29 de março de 2024. Entre o início da década de 90 e dos Anos 2000, o atleta teve uma passagem de sete temporadas pela Fiorentina, onde fez muito sucesso e conquistou títulos importantes pelo clube.
Despertou interesse da Viola em 1994 e custou um total de 1,2 milhões de contos, valor equivalente a 6 milhões de euros. Sua ida para o futebol italiano, que aconteceu graças ao empresário Manuel Barbosa, funcionou como um verdadeiro balão de oxigênio para a parte financeira do clube violeta, que passava por uma grande crise financeira.
Rui Costa permaneceu na equipe até 2001, período no qual ajudou a Fiorentina a vencer duas Copas da Itália e uma Supercopa. Mesmos com diversas dificuldades, acabou sendo eleito o melhor camisa 10 da Serie A em algumas temporadas, superando até atletas renomados como o craque francês Zinédine Zidane, que atuava pela Juventus.
O meia também era um grande amigo do centroavante argentino Gabriel Batistuta. Tanto é, que quando era especulada a possível saída do atacante para um outro time, o jogador luso dizia que "para onde ele fosse, o seu par iria junto". Em certo período, a saída do português foi muito falada, mas Rui Costa manteve-se até a entrada em falência do clube de Florença.
Um dos momentos mais marcantes de sua passagem pelos Gigliati aconteceu no dia 13 de agosto de 96, quando a Fiorentina foi convidada pelo Benfica para fazer o jogo que abriria a temporada. Na ocasião, Rui fez o único gol da Viola em todo o jogo, e não conseguiu conter a emoção ao balançar as redes diante do time do coração.
Entre 94 e 2001, o meio campista disputou 277 partidas e marcou 50 pelo time violeta, de acordo com o site o gol.com. Depois de deixar o clube de Florença, ainda foi para o Milan, onde foi muitas vezes campeão de 2001 a 2006.
Para encerrar a carreira, decidiu voltar para os Encarnados. Ficou na equipe portuguesa até 2008, quando decidiu enfim se aposentar e iniciar uma jornada como dirigente, cargo em que trabalha atualmente.
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