Foto: Arquivo
Há exatos 63 anos atrás, o histórico time do Santos batia o Fluminense pelo placar de 3 a 1, em pleno estádio do Maracanã. O confronto entre cariocas e paulistas foi válido pelo extinto Torneio Rio-São Paulo de 1961.
Aquela poderia ter sido somente mais um triunfo de um dos melhores times que o Peixe já teve ao longo de sua história, não fosse aquele maravilhoso gol feito pelo Rei contra o qualificadíssimo Tricolor, que tinha em seu elenco o goleiro Castilho, os zagueiros Pinheiro e Jair Marinho, e também o meio-campista Paulinho "Ladrão", que passou a ser chamado assim porque tinha muita facilidade de roubar a bola dos oponentes.
Além deles, o Flu ainda tinha o "Fio de Esperança", Telê Santana, que teve o privilégio de ver aquela pintura do craque santista direto do gramado.
Mesmo existindo fotos do jogo, o fatídico lance não foi registrado. Até os dias de hoje, se procuram imagens que mostram pelo menos um pouco daquele momento em que o Rei tira sete atletas tricolores da jogada antes de mandar a bola para o fundo das redes.
Por iniciativa do saudoso jornalista Joelmir Beting, que escrevia para o jornal "O Esporte" naquela época, foi confeccionada uma placa para fazer uma alusão ao tento como homenagem. Para que fosse feita, Joelmir bancou tudo e não foi reembolsado. Foi daí, que a expressão "Gol de Placa" passou a ser utilizada no meio futebolístico.
Anos depois do fato, o Rei fez questão de retribuir o ato. Encomendou uma placa para homenagear o jornalista. Pedro Luiz Paoliello, saudoso locutor, foi um dos que teve a honrar de não só presenciar, como também narrar o golaço feito pelo eterno camisa 10 do Santos e da Seleção Brasileira.
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