Foto: Arquivo
Djalma Santos em jogo amistoso em Wembley com a Seleção do Mundo
O Brasil é conhecido no futebol pela sua primazia em revelar atletas técnicos, habilidosos e de vocação ofensiva, sendo os maiores nomes da história do esporte bretão no país em sua maioria atacantes ou meias. Porém, isso não quer dizer que os canarinhos não formem em suas "fábricas" grandes jogadores de setor mais defensivo, muito pelo contrário. Um dos maiores laterais direitos da história do futebol completaria 95 anos neste dia 27, o lendário Djalma Santos, ídolo de uma geração inteira de torcedores brasucas.
Djalma surgiu para o futebol na Lusa, numa época onde a equipe rubro-verde era uma das melhores do Brasil. O paulistano chegou muito jovem as divisões de base da equipe da Portuguesa e subiu para o time profissional com 19 anos, ainda nos anos 1940. Se mostrou desde o começo como um grande jogador e chamou a atenção pela enorme qualidade técnica ofensiva que possuía, além dos atributos excelentes na defesa.
Foi jogando pela Lusa que chegou a Seleção Brasileira, em 1952 e foi também por lá que acabou convocado para atuar na Copa do Mundo de 1954, sua primeira como jogador da Seleção que se tornava a Canarinho. Em 1958 foi titular e um dos jogadores mais importantes do primeiro título de Copa do Mundo do Brasil, sendo titular da linha defensiva junto a Orlando, Bellini e um tal de Nilton Santos.
Se transferiu para o Palmeiras em 1959, onde se tornaria um pilar de um dos maiores times da história do futebol brasileiro e mundial, a Academia que batia de frente (e muitas vezes na verdade vencia mesmo) o Santos de Pelé. Conquistou três títulos Brasileiros com o Palmeiras e ainda conseguiu outros três estaduais ao longo dos anos em que esteve no clube. Foi jogando pelo Verdão que foi bicampeão da Copa do Mundo, atuando novamente como titular na campanha do título de 1962. Também esteve na Copa de 1966.
Já tinha chegado aos 40 anos quando foi para o Atlético Paranaense, seu último clube na carreira, onde ajudou na conquista do título estadual em 1970, fazendo parte de um dos maiores times da história do Furacão. Pendurou as chuteiras sendo considerado um dos maiores laterais da história do futebol, tendo um currículo vasto de conquistas e atuações magnificas ao longo dos anos dentro das quatro linhas. Djalma Santos nos deixou em 2013, vítima de uma pneumonia.
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