Foto: Arquivo
Dorval jogando pelo Furacão
Conhecido como parte do ataque que virou quase uma linha poética, quando jogando ao lado de Pelé, Coutinho, Pepe e Mengálvio fez o Santos ter por algum tempo o melhor time do planeta, o ex-ponta Dorval, que completaria seus 89 anos neste dia 26, não atuou na sua carreira só no Peixe, tendo inclusive passado por um rival do clube, mas além do Alvinegro Praiano acabou também fazendo parte da história do Athletico (na época ainda Atlético) Paranaense, segundo clube onde jogou por mais tempo.
Dorval chegou ao rubro-negro já com alguma idade. Já havia construído uma bonita história jogando pelo Peixe e pelo Racing quando desembarcou no Furacão em 1968, para dar um toque de experiência num time espetacular que se montava nos lados atleticanos. Acabaria também por escrever sua história no clube ao longo do tempo em que esteve por lá.
Chegou em 1968 para um time que faria uma história bonita no ano. No estadual, acabou ficando com o vice-campeonato, o que o credenciou a disputa do Robertão, onde inclusive fez uma partida histórica ao vencer o próprio Santos de Pelé na Vila Capanema, que inclusive terminaria campeão daquele torneio. Dorval foi parte daquela equipe, que terminou eliminada na primeira fase da competição, apesar de alguns resultados icônicos.
Seguiu no clube no ano seguinte, mas realmente marcaria seu nome na história rubro-negra em 1970, ao fazer parte de um dos maiores times da história do Atlético, que foi campeão estadual com Dorval sendo um dos destaques ao lado de nomes como o artilheiraço Sucupira. Foi um dos destaques da conquista e ainda permaneceu durante a campanha do Robertão, onde inclusive marcou quatro gols ao longo da disputa pelo time paranaense.
Encerrou sua passagem pelo Furacão ao fim daquele ano e ainda atuou pelo Carabobo, da Venezuela, antes de pendurar as chuteiras atuando no Saad, de São Caetano do Sul, em 1972. Dorval nos deixou em 2021, possivelmente vítima da COVID.
0 comentários:
Postar um comentário