A passagem de Chicão pelo Atlético Mineiro

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Volante Chicão no Galo

Conhecido principalmente por sua história no São Paulo, onde é um ídolo da história tricolor e foi campeão de um Campeonato Brasileiro, o volante Francisco Jenuíno Avanzi, que completaria 75 anos neste dia 30, mais conhecido como Chicão, foi um dos bons nomes da posição formado no Brasil entre os anos 1960 e 1970. Cria da base do XV de Piracicaba, time de sua cidade natal, Chicão atuou em outros vários clubes, incluindo uma passagem pelo Atlético Mineiro. 

Chegou ao Galo justamente depois de encerrar sua passagem de seis anos pelo São Paulo, onde havia feito história e se tornado um dos grandes nomes daqueles tempos do Tricolor Paulista, numa era onde os são-paulinos começavam a se reconstruir após finalmente conseguirem usar algum orçamento no futebol e não só na construção do Morumbi.  

Desde o início de sua passagem se destacou dentro do time do Atlético. Titularíssimo durante aquele ano de 1980, foi de grande auxílio durante o Brasileirão, onde ajudou o alvinegro na campanha que o levaria ao vice-campeonato naquela edição da competição. Seu bom futebol e a liderança dentro do jovem elenco atleticano ajudaram a torcida do Galo a esquecer as rusgas que haviam ficado pós Brasileirão em 1977.

No segundo semestre, foi peça importante na conquista do Campeonato Mineiro daquele ano. A conquista veio após uma campanha inquestionável do time, que conquistou 18 vitórias, empatou um jogo e perdeu apenas um dos 20 jogos que fez na competição, que veio ainda no começo do campeonato diante do Alferense. 


Permaneceu no clube em 1981, auxiliando em mais uma campanha do Brasileirão, que mais uma vez terminou sem título para os atleticanos. Era parte do time que esteve em campo no famoso jogo diante do Flamengo, onde a partida foi encerrada após várias expulsões de José Roberto Wright, terminando com vitória rubro-negra por WO. Ainda fez parte do time bicampeão mineiro naquele ano antes de deixar o clube já no finalzinho do ano, rumo ao Santos. 

Acabou atuando em 62 partidas pelo Atlético, segundo números do portal Galopédia, marcando dois gols com a camisa atleticana. Penduraria as chuteiras no Mogi Mirim, já na metade dos anos 1980. Em 2008, ainda relativamente jovem, aos 59 anos, Chicão nos deixou por consequência de uma longa luta contra um câncer no esôfago. 
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