Com informações da Agência Estado
Foto: divulgação
Atendimento ao jogador
O zagueiro Tom Lockyer, capitão do Luton Town, sofreu um parada cardíaca durante partida contra o Bournemouth, realizada neste sábado, pela 17ª rodada do Campeonato Inglês, e desmaiou em campo pela segunda vez no ano. O incidente ocorreu aos 13 minutos do segundo tempo, quando o placar marcava empate por 1 a 1, e forçou a suspensão do jogo. Em comunicado, o Luton afirmou que o jogador de 29 anos já estava consciente ao ser retirado de campo e está em situação estável no hospital, acompanhado da família.
“Nossa equipe médica confirmou que o nosso capitão sofreu uma parada cardíaca em campo, mas já estava bem quando foi retirado da maca. Ele recebeu tratamento adicional dentro do estádio, pelo qual agradecemos mais uma vez às equipes médicas de ambos os lados. Tom foi transferido para o hospital, e podemos garantir aos torcedores que ele está estável e atualmente passando por mais exames com sua família ao lado de sua cama. Gostaríamos de agradecer a todos pelo apoio, preocupação e mensagens de carinho para Locks”, informou o clube.
O Luton Town também explicou que a partida foi suspensa porque os jogadores de ambos os times “não tinham condições psicológicas de continuar jogando” depois de ver Lockyer entrar em colapso no gramado. Antes de deixarem o estádio, os atletas ainda voltaram ao campo para aplaudir os torcedores que ficaram nas arquibancadas e cantaram o nome do zagueiro. Treinador do Luton, Rob Edwards foi visto chorando.
Lockyer caiu repentinamente, sem nenhum jogador muito perto dele. Logo que notaram o que estavam correndo, os outros jogadores clamaram por ajuda, que veio rapidamente. Edwards entrou correndo no gramado, demonstrando grande angustia, até porque esta não foi a primeira vez que isso aconteceu com o zagueiro.
Primeiro desmaio - Em maio, na fase decisiva do playoff pelo acesso da segunda divisão para a elite do Campeonato Inglês, contra o Conventry City, Lockyer se sentiu mal e desmaiou em campo. “É como quando você se levanta bem rápido, mas pior, e então minhas pernas ficam gelatinosas quase que instantaneamente e me lembro de cair para trás, e a próxima coisa que sei é que acordei e havia paramédicos ao meu redor”, contou ele em participação no podcast “The Central Club”, uma semana atrás, ao relembrar o ocorrido.
O defensor queria continuar jogando, mas foi impedido e levado ao hospital. “Foi uma sensação estranha de decepção, como se eu estivesse decepcionando o time”, disse. Depois do ocorrido, teve de passar por uma pequena cirurgia no coração e foi liberado para voltar a jogar. “Tive muita sorte. Eles souberam imediatamente o que era e não representava risco de vida. Era uma vibração atrial, que é um batimento cardíaco irregular, então meu coração não respondia como deveria nessas situações”, disse em entrevista à Sky Sports, em junho. “Fiz um pequeno procedimento e isso não deve acontecer novamente”, concluiu, na ocasião.
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