Por Fabio Rocha
Foto: arquivo
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Vágner Bacharel em sua época de Palmeiras
Vágner de Araújo Antunes foi um zagueiro no século passado, tendo passagens por grandes times do futebol brasileiro, mas acabou sofrendo uma pancada na cabeça que o levou a óbito. O jogador fez muito sucesso na década de 80, com grandes atuações, e foi contratado pelo Palmeiras.
O atleta nasceu no Rio de Janeiro, no dia 11 de dezembro de 1954, e começou a sua carreira no início da década de 1970. Vágner fez parte da categoria de base do Botafogo, quando ainda atuava como meio-campista, e depois foi para o Madureira, onde virou profissional como zagueiro.
Em 1975 estreou no profissional do Madureira, e já em seu primeiro ano foi a revelação do Campeonato Carioca, tendo grandes atuações, chamando a atenção com a sua garra dentro de campo. No ano seguinte foi contratado pelo Volta Redonda e manteve seu bom desempenho.
Depois de uma temporada no clube carioca, foi contratado pelo Joinville, onde ficou alguns anos, tendo participações importantes em conquistas de campeonatos estaduais. Em 1980 foi emprestado para o Internacional, onde teve uma grande oportunidade, e no ano seguinte foi novamente emprestado, desta vez para o Cruzeiro.
Após os dois empréstimos, o jogador retornou ao clube e manteve as grandes atuações, e na temporada seguinte foi contratado pelo Palmeiras, que não estava vivendo um grande momento, em um momento de seca de títulos.
O jogador formou uma forte dupla de zaga junto com Luís Pereira, um dos grandes ídolos do clube alviverde. Porém, a equipe não estava em bom momento, passando por dificuldades esportivas, sem conseguir ganhar nenhum título, mas manteve sua regularidade, formando um belo sistema defensivo.
Vágner ficou durante 4 temporadas no clube, atuando em 261 jogos, marcando 22 gols e levando o vice-campeonato do Paulistão de 1986. Após o Verdão, o jogador passou por Botafogo, Guarani, Fluminense e Vila Nova, até chegar no Paraná em 1990.
Pelo clube paranaense, o jogador acabou entrando em uma dividida na na bola aérea em um jogo contra o Campo Mourão, no dia 14 de abril de 1990, e isso acabou gerando uma fratura no crânio, que o levou a óbito seis dias depois do ocorrido em campo, causado por um edema cerebral, resultante da fratura.
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