Com informações do UOL Esporte
Foto: arquivo
O Rei
A morte de Pelé completa um ano. Mas desde 29 de dezembro de 2022, quando o Rei deu seu último suspiro, a sensação de eternidade do maior jogador de futebol da história ganhou elementos que foram desde homenagens ao longo de toda a temporada até um verbete de dicionário.
Pelé foi objeto de homenagens em diversos eventos, como o prêmio The Best, da Fifa. Houve um minuto de silêncio nos jogos da Libertadores e do Brasileirão. No primeiro amistoso da seleção brasileira no ano, todos os jogadores usaram o nome Pelé nas costas. O Brasil, no entanto, perdeu para o Marrocos.
No dicionário, Pelé virou significado de: "Que ou aquele que é fora do comum, que ou quem em virtude de sua qualidade, valor ou superioridade não pode ser igualado a nada ou a ninguém". Pelé também virou nome de estádio em países, como Cabo Verde, Colômbia, Ruanda, Guiné-Bissau e Panamá. Resultado de uma campanha da Fifa.
Pelé ganhou um mausoléu em Santos e foi motivo da criação de uma Sala do Trono no Memorial do Santos. O Rei virou nome do troféu dado ao melhor atleta olímpico do ano, dado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB).
No Legislativo, o Rei dá nome a uma medalha concedida pela Câmara dos Deputados a quem promove atividades esportivas voltadas a pessoas de baixa renda ou em vulnerabilidade social. A Câmara ainda aprovou que 19 de novembro seja o Dia do Rei Pelé. A data escolhida é a do milésimo gol.
A taça do Paulistão, por exemplo, ganhou uma coroa em homenagem a Pelé. Logo no ano em que o Santos não ganhou títulos e, inclusive, foi rebaixado no Brasileirão pela primeira vez. Tudo isso no futebol profissional. Mas, como todas as taças da FPF no ano tinham uma coroa, uma delas foi parar sim na Vila Belmiro: o do título do Paulistão Sub-12.
Nas contas da Fifa, Neymar passou Pelé no número de gols pela seleção brasileira. Mas as lesões e a transferência para a Arábia Saudita mostraram que a distância entre a relevância de um para o outro na história da amarelinha ficou ainda mais significativa.
O lado Edson - No âmbito pessoal, os herdeiros de Pelé ainda estão à espera da divisão dos bens do Rei. Mas pelo menos a Justiça de São Paulo já determinou que o testamento deixado por Pelé seja respeitado e cumprido.
A viúva Márcia Aoki herdará 30% dos bens. Outros 60% serão divididos entre os filhos; e os 10% restantes, compartilhados entre os filhos de Sandra Regina, a filha que o Rei não reconheceu, já falecida.
"Ainda estamos cuidando da questão do inventário, temos advogados para resolver. O mais importante é que a família está unida, os irmãos estão unidos e o exercício está sendo feito da maneira mais natural possível. É uma burocracia, infelizmente, que tem que acontecer", disse Edinho.
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