Com informções do UOL Esporte
Foto: reprodução
Área do antigo CT do Mutange
Os impactos do desastre ambiental causado pela petroquímica Braskem, que resultou o afundamento de cinco bairros de Maceió (AL) já vinham trazendo problemas para a cidade nos anos anteriores. Em 2019, por exemplo, o CSA teve que ser despejado do Centro de Treinamento Gustavo Paiva, conhecido como CT do Mutange.
Rafael Tenório, presidente atual presidente do CSA, acompanhou de perto os impactos. Ele chegou ao bairro Mutange, local do CT, aos 6 anos, e acompanhou a instalação da Salgema Indústrias Químicas S/A, que viria a se tornar a Braskem, nos anos 1970.
"Ela chegou no bairro, foi comprando, comprando, crescendo [...] Na região, a gente pegava caranguejo, siri, peixe, na lagoa e no mangue. A Braskem foi tomando conta, tomando conta...", disse Tenório. O despejo do CSA, em 2019, aconteceu após meses de discussões. "Precisamos sair às pressas e depois vimos o início do desastre. Foi doloroso, ficamos sem ter para onde ir", diz Tenório.
O novo CT do clubem que recebeu o mesmo nome, foi bancado com parte da indenização paga pela petroquímica. Os jogadores do clube treinaram até junho deste ano no Estádio Nelson Peixoto Feijó, pertencente ao antigo Corinthians Alagoano, antes de se mudarem para a nova casa, no bairro Benedito Bentes, na parte alta da cidade.
A Tristeza afeta até um ídolo. "ssa questão da Braskem deixa meu coração muito dolorido. Hoje acontece isso, e eu evito passar ali. Dói muito ver aquela situação porque me vem lembranças antigas", disse Jacozinho, ex-ponta-esquerda do CSA
A Defesa Civil de Alagoas decretou "alerta máximo" na região da mina da Braskem. O pior cenário projetado pelo órgão indica uma cratera de 152 metros de raio.
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