Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo
No dia 12 de dezembro em 1993, o São Paulo conquistava o seu segundo título mundial, já que no ano anterior, o mesmo havia vencido o Barcelona de virada pelo placar de 2 a 1. Para ter a oportunidade de defender o título diante de uma das melhores equipes do mundo, o Tricolor teve de conquistar mais uma Libertadores para poder atravessar o planeta e enfrentar o fortíssimo time do Milan.
Na época, nem todos imaginavam que o clube do Morumbi pudesse bater dois esquadrões vindos da maior competição de clubes do futebol por dois anos seguidos. Porém, o time comandado por Telê Santana ainda contava com a base do elenco vencedor do mesmo troféu em 92.
A experiência do time são-paulino com esse tipo de partida ficou evidente quando a bola começou a rolar. Apesar da equipe brasileira passar por maus bocados no início da partida e levar uma bola trave aos 13 minutos, o Tricolor não se assustou.
Com o passar do tempo, o clube paulistano foi tocando a bola com calma. A troca de passes tinha o objetivo de encontrar os jogadores e que se movimentavam em campo. Uma outra característica era que todos buscavam o jogo, dando opção de jogo a quem tinha a bola nos pés.
Foi exatamente deste jeito que saiu o primeiro gol são paulino, feito por Palhinha. Na jogada, o São Paulo envolveu o clube rossonero a tal ponto que não permitiu ao Milan tocasse na bola.
Na etapa complementar, os italianos partiu para cima logo no início e chegaram ao empate na marca 3', com Massaro. Após o tento, o Tricolor manteve a postura ofensiva e dinâmica que deixava o time adversário desconfortável. Jogando deste jeito, o clube brasileiro retomou a vantagem no placar com gol de Cerezo, num outro lance muito bem trabalhado.
Entretanto, o time milanista mostrava muita persistência, além de contar uma grande força técnica dos seus atletas. Aproveitaram bem o desgaste dos são paulinos, e empataram a partida nos 35' numa jogada área ensaiada que terminou com gol de Papin.
Na retal final do jogo, o São Paulo, que já havia praticamente esgotado todas as forças e via a prorrogação se aproximando cada vez mais, conseguiu marcar o gol do título com Müller, com um tapa de calcanhar aos 41'.
Após o apito final do árbitro, o Tricolor confirmou o seu segundo título intercontinental.
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