Foto: Arquivo
O timão foi campeão em 1990
O Corinthians consumou seu primeiro título nacional em 1990, em um dia 16 de dezembro como hoje, em, uma campanha surpreendente de um time que tinha um Neto iluminado e vários jogadores extremamente voluntariosos, superando assim o não favoritismo inicial. A taça foi consumada com uma vitória sobre o São Paulo, por 1 a 0.
Aquele campeonato tinha um regulamento relativamente tranquilo comparado as mirabolantes invenções do Brasileirão antigo. Os 20 clubes se enfrentavam todos contra todos em um turno, com dois grupos divididos para efeitos de classificação e as rodadas ocorrendo primeiro fora e depois dentro da chave, cada uma dessas dando uma tabela diferente. Passavam os quatro líderes de chave nessas etapas e os outros quatro melhores times no geral. A partir daí, mata-mata em ida e volta até a decisão.
Aquele campeonato tinha um regulamento relativamente tranquilo comparado as mirabolantes invenções do Brasileirão antigo. Os 20 clubes se enfrentavam todos contra todos em um turno, com dois grupos divididos para efeitos de classificação e as rodadas ocorrendo primeiro fora e depois dentro da chave, cada uma dessas dando uma tabela diferente. Passavam os quatro líderes de chave nessas etapas e os outros quatro melhores times no geral. A partir daí, mata-mata em ida e volta até a decisão.
O Corinthians aliás se classificou pela soma das campanhas, já que não foi líder do grupo A em nenhuma das etapas, ficando em segundo e em nono. No geral, acabou terminando com a sétima colocação e se classificando para a fase final. O Timão não era um dos favoritos naquele momento, posto que pertencia a times como Bahia, São Paulo e, curiosamente, Bragantino.
O Timão foi avançando de forma curiosa. Primeiro, contra o Galo, contou com atuação iluminada de Neto para vencer por 2 a 1 de virada, com dois gols de seu camisa 10 e depois contou com atuação iluminada de Ronaldo para segurar o 0 a 0 diante de um Mineirão abarrotado incentivando impiedosamente o Atlético. Nas semifinais, de novo o Corinthians saiu atrás na ida em São Paulo, dessa vez do Bahia, virou o jogo com um gol contra e um golaço de falta de Neto e mais uma vez segurou o zero em Salvador.
A final, curiosamente, talvez tenha sido o confronto onde o Timão teve mais "facilidade". Na ida, contou com um gol marcado por Wilson Mano logo aos quatro minutos, depois de falta de Neto, para abrir o marcador e levar essa vantagem mínima para a volta, onde teve absoluta maioria no Morumbi diante do São Paulo. O Tricolor pressionou com toda a força no segundo jogo, criou várias chances, mas viu o gol de Tupãzinho logo no começo do segundo tempo esvair qualquer esperança de título. A taça era corintiana.
O Timão não teria lá grande continuidade pós 1990 e não conseguiria mais chegar com tanto protagonismo nacional, voltando a conquistar o Brasileirão em 1998 e 1999. Já o São Paulo começaria em pouco tempo o sucesso da era Telê Santana, criando um dos maiores times da história do futebol brasileiro. Neto entrou para a galera de ídolos do Timão devido ao protagonismo que teve naquela campanha de título nacional.
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