Foto: Reprodução/Portal Meu Peixão
Rodrigo Marino é candidato a presidência do Santos novamente
Entre todos os candidatos a presidência do Santos no ano de 2023, um deles estará em sua segunda experiência concorrendo ao cargo: o administrador Rodrigo Marino, que foi segundo colocado na eleição de 2020 pela chapa Renova Santos, mantém o mesmo nome e a mesma ideia central de renovação dentro do clube. Desta vez, o grupo de Marino terá o número 3 entre as chapas, diferente do ano de 2020, onde ficaram com o número cinco.
"A chapa Renova Santos, assim como o nome sugere, vem como renovação.". Marino explicou que dentro dos nomes na chapa estão alguns candidatos a conselho que já "foram conselheiros em outras oportunidades". Porém, a chapa não quis integrar conselheiros que estiveram na última gestão: "fizemos questão de manter uma chapa pura, sem a presença de conselheiros dessa última gestão". Apesar disso, ele completa que a chapa até tem três conselheiros da atual gestão, mas eles estão lá por terem sido muito combativos durante a presidência de Rueda: "Os conselheiros atuais não comportaram da maneira como um conselheiro deve se comportar".
Sobre aprendizados que teve depois de ter concorrido também na eleição de 2020, Marino contou que o maior aprendizado que teve foi de "respeitar a gestão em exercício.". Ele explica que "evitou ao máximo se pronunciar na imprensa", considerando que não queria atrapalhar a gestão: "a gente sabe a dificuldade que é comandar o Santos Futebol Clube". Ele considera isso um "bom exemplo" deixado pela sua chapa, explicando que a postura só mudou no último ano, que era eleitoral, concluindo que: "o sucesso já não estava ocorrendo com a atual gestão, então eu não estaria mais atrapalhando".
Uma das mudanças que Rodrigo propõe em sua campanha é o fim do Comitê de Gestão. "O CG já foi implantado há 14 anos no Santos Futebol Clube e até o momento não teve um funcionamento razoável". O candidato entende que o modelo fracassou e que por isso precisa ser mudado. A ideia é o retorno do modelo presidencialista "onde o presidente seja responsabilizado pelos seus atos e pelo resultado dos seus atos". Se eleito, Marino pretende implementar o modelo assim que iniciar o trabalho: "De imediato, será solicitado ao conselho deliberativo". Já que é o conselho que poderá implementar a mudança.
Relacionado ao projeto da Arena, ele explicou que se eleito passará a tomar conhecimento do contrato e verificar o conteúdo a partir do dia 2 de janeiro: "pelo que eu tenho conhecimento está na fase de captação de recursos". Ele pretende acompanhar essa captação e ajudar no que o clube puder ajudar, ressaltando que: "a Arena precisa sair do papel e virar realidade" e no que depender dele, a "arena vai virar realidade sim": "o Santos precisa de uma arena e o torcedor do Santos merece".
Um dos projetos já apresentados desde a última eleição é a questão da construção de uma nova estrutura para treinamento da base. Sobre essa ideia, Marino explica que este "é um projeto bem consolidado" e que foram feitas atualizações desde a última eleição: "reestruturamos todo o projeto". Ele contou também que o projeto foi apresentado ao lateral Roberto Carlos, que "gostou muito" e que afirmou que o projeto está "em nível europeu". Segundo Rodrigo, o ex-lateral ficou "tão encantado com o projeto que garante que ele sai do papel".
Marino finalizou explicando que a ideia da parceria com a Qatar Sports Investment, que é outra de suas plataformas de campanha, surgiu após visitar o presidente do Braga em meio a uma viagem pela Europa buscando novos modelos de gestão. Ele contou que "o Braga acabou de finalizar uma parceria com a QSI", vendendo 30 por cento do clube para a empresa. Marino ressaltou que se interessa "muito mais por uma parceria" do que por um modelo por SAF, já que: "o torcedor, que é o verdadeiro do clube, continua dono do clube".
Segundo conta, a QSI já contou ao presidente do Braga que pretende estar em um clube brasileiro: "esse clube seria o Santos". Rodrigo ainda completou que o presidente do clube português está muito próximo da QSI devido as negociações com os braguistas. "Ele me falou também que a QSI estaria disposta a colocar 200 milhões de Euros no Santos Futebol Clube.". Rodrigo ressaltou que a proposta é para o clube e não para ele: "sendo eu ou qualquer outro candidato eleito, a parceria está a disposição". Completou dizendo que "o presidente eleito agora tem a obrigação de ir lá e buscar essa parceria".
As eleições do Santos FC ocorrem no próximo dia 9 de dezembro, tanto por votação presencial, na Vila Belmiro, quanto por votação online pelo portal Sócio Rei, cabendo ao sócio que pode votar escolher onde o fará. Além de Rodrigo Marino, estão no pleito Wladmir Mattos, Ricardo Agostinho, Marcelo Teixeira e Maurício Maruca.
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