Foto: Arquivo
O Lance!, uma das maiores marcas do jornalismo esportivo no Brasil, completou 26 anos de fundação. O jornal circulou pela primeira vez no dia 26 de outubro de 1997, uma semana depois do site Lancenet entrar no ar. Viola e Romário estamparam as capas da primeira edição.
A história deste importante veículo começou com uma equipe que continha cerca de cem funcionários, mas atravessou um momento de muitas dificuldades no ano seguinte, chegando ao ponto de quase fechar. Posteriormente, aconteceu uma "consolidação empresarial", quando o jornal cresceu tanto, que chegou a se tornar o décimo jornal brasileiro em circulação. Em 2009, o veículo já contava com 450 funcionários.
No dia 7 de novembro de 2004, começou a circular no estado de Minas Gerais, e no ano seguinte, chegou em Manaus, através de uma parceria com o Diário do Amazonas. Em 2013, chegou em Porto Alegre, mas a edição local acabou não durando mais de uma temporada. Com o tempo, o jornal encerrou encerrou as atividades nas edições mineira e amazonense, e manteve apenas as redações do Rio de Janeiro e de São Paulo.
O instituto Marplan registrou cerca de dois milhões de leitores em julho de 2009, tendo também, 9,2 milhões de usuários únicos frequentando o site naquele mesmo mês. De acordo com o Instituto Verificador de Circulação, o Lance! tem a maior vendagem em bancas em todo o estado de São Paulo. Ainda em julho de 2009, o jornal chegou a aumentar o preço de capa de R$ 1,25 para 1,50, já que assumiu o compromisso de imprimir quatro páginas a mais do que publicava anteriormente.
No dia 30 de outubro de 2007, o Lance! fez uma edição especial trazendo depoimentos de renomados indivíduos da política dos esportes e tiragem de um milhão de exemplares, na comemoração de dez anos do jornal. Naquela época, o veículo esportivo alcançou a décima colocação no ranking de circulação entre jornais brasileiros.
Em 2010, foi premiado na categoria Jornalismo Impresso do 2.º Prêmio Brasil de Esporte e Lazer de Inclusão Social por conta da série de reportagens nomeada "Torcedor diferenciado". O conglomerado de matérias falava a respeito da experiência de quatro deficientes que foram à partidas de futebol no Rio de Janeiro veio a ser publicado em setembro de 2009, com autoria do repórter Erich Onida.
No dia 21 de março de 2020, o jornal fez o anúncio à respeito da interrupção de sua circulação impressa a partir do dia seguinte, por conta da pandemia de Covid-19. Esta foi a primeira vez que o jornal deixou ser publicado em papel, mas a decisão ainda considerada como algo temporário. Tal atitude acabou tendo de ser tomada por conta dos diagramadores seguirem precisando ir para redação, enquanto os repórteres e editores já estavam tendo de trabalhar em casa. Outro fator que influenciou na decisão foi o impacto que a pandemia causou nas bancas de jornal, que distribuíam as edições.
Entretanto, a decisão acabou sendo definitiva, e o jornal deixou deixou de publicar materiais impressos. Segundo Walter de Mattos Júnior, publisher, o veículo tornou a ser uma opção mais lucrativa com o fim da versão em papel. Contando com sessenta funcionários, em vez de setecentos que já teve algumas épocas atrás, foi previsto um faturamento na casa dos nove milhões de reais em 2021.
A versão digital do veículo foi a leilão no mês de abril de 21, colocando um ponto final na recuperação judicial iniciada quatro anos. No dia 2 de setembro, o portal da internet acabou sendo vendido a um grupo de investidores por cerca de 25 milhões de reais, colocando a marca e todas as plataformas digitais no mesmo pacote. No contrato de venda, a marca voltará ao vendedor cinco anos depois desde a assinatura. Porém, apenas para uso em um eventual retorno nas publicações em mídia física.
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