Morre Vanderlei Paiva, campeão brasileiro com o Atlético Mineiro em 1971

Com informações de O Tempo
Foto: arquivo

Vanderlei Paiva tinha 77 anos

O Atlético Mineiro perdeu um dos herois da conquista do Campeonato Brasileiro de 1971. Na noite da última segunda-feira (27), morreu Vanderlei Paiva, ex-volante que atuou também por Palmeiras e Ponte Preta, entre os anos 1960 e o início dos anos 1980.

Vanderlei Paiva tratava de um câncer de próstata e chegou a ser ajudado pelo próprio Atlético para custear o tratamento. O objetivo era custear seu tratamento por cerca de um ano.

Natural de Três Corações (MG), Vanderlei vestiu a camisa do Atlético durante dez anos, entre 1966 e 1976. Neste tempo, conquistou o Campeonato Brasileiro de 1971, além do Campeonato Mineiro do ano anterior. Ele era conhecido pela fama de ser carregador de piano e é até hoje o ‘jogador de linha’ que mais vestiu a camisa do Galo, com 559 jogos, entre 1966 e 1976. Só fica atrás do goleiro João Leite, que entre 1976/1992 atuou 684 vezes.

Vanderlei Paiva é o primeiro titular daquele time lendário da Ponte Preta de 1977 a morrer. A formação da Macaca era esta: Carlos; Jair Picerni, Oscar, Polozi e Odirlei; Vanderlei, Marco Aurélio e Dicá; Lúcio, Ruy Rei e Tuta. O técnico era Zé Duarte, que morreu em 2004.

Ainda com o tripé de meio-campo famoso formado por Vanderlei, Marco Aurélio e Dicá, a Ponte Preta foi vice-campeã paulista em 1979, perdendo o título para o Corinthians, no início de 1980. O artilheiro daquele time era Dario Maravilha, por coincidência o seu companheiro de Atlético Mineiro em 1971.

Depois disso, Vanderlei ainda passou pelo Londrina, em 1980, e pelo Palmeiras em 1981, encerrando em seguida a carreira no Comercial, de Ribeirão Preto.


Treinador - Paiva demorou para iniciar a carreira de técnico, em 2003, quando assumiu o Juventus-SP. Depois passou por CRAC de Catalão (GO), Ponte Preta, Roma Apucarana (PR), União São João, Corinthians-AL e encerrou a carreira em 2013, no CRAC.

O seu único título foi conquistado pelo CRAC de Catalão, campeão goiano de 2004 diante do Vila Nova. O CRAC perdeu o jogo de ida, no Serra Dourada em Goiânia (GO), por 2 a 1, mas venceu por 3 a 0, em casa no estádio Genervino da Fonseca, confirmando o título nos pênaltis, por 5 a 4. O técnico Vanderlei Paiva mandou a campo o CRAC com esta formação: Helder; Baiano, Cristiano, Cleiton Mineiro e Marcinho (Cleiton Goiano); Pedrinho, Celinho, Cacá e Guarú; Sandro Oliveira e Sandro Goiano.
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