Catê e sua passagem pela Sampdoria, da Itália

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Catê em sua passagem pela Sampdoria

Marcos Antônio Lemos Tozzi, mais conhecido como Catê, foi um bom atacante, conquistou o mundo com o São Paulo em 1992. O jogador teve passagens por diversos clubes grandes brasileiros e, também, chegou a atuar no futebol europeu, quando foi contratado pela Sampdoria e defendeu o time italiano no fim dos anos 90.

O jogador nasceu em Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, no dia 7 de novembro de 1973, e começou a sua carreira no Guarany, clube de sua cidade natal. Catê era muito rápido e habilidoso, e rapidamente chamou a atenção de grandes times, sendo negociado com o Grêmio. 

Com poucos jogos já mostrava todo seu potencial, e era uma das grandes promessas do futebol brasileiro no começo da década de 90. Em 1992 foi contratado pelo São Paulo, comandado por Telê Santana, mas no clube não conseguiu se firmar como titular. 

Pelo tricolor foi um “reserva de luxo”, entrando quase sempre no segundo tempo, e sendo sempre importante, ajudando a equipe a conquistar grandes títulos. O seu apelido de Catê veio por causa que o jogador insistia para os seus companheiros que era um “jogador de categoria”, e isso acabou pegando. 

Em 1994 o jogador acabou sendo emprestado para o Cruzeiro, onde teve mais oportunidades, e acabou retornando rapidamente ao tricolor. Em 1996 foi contratado pela Universidad de Chile, uma grande equipe do país, e por lá conquistou o Torneio “Apertura” de 1997. 

Em 1997 retornou ao São Paulo, onde teve uma curta passagem, e em 1998 foi contratado pela Sampdoria, da Itália, o que seria uma grande oportunidade para a sua carreira. 

O jogador tentou abraçar de todos os jeitos a oportunidade, mas teve muitas dificuldades de adaptação, e seu estilo de jogo não conseguia se adaptar a forma dos italianos, Na época a liga era a mais forte do mundo, e os times contavam muito com a força física e marcação pegada. 


Catê já tinha um estilo mais leve e de velocidade, por isso teve muitas dificuldades no país, jogando poucos jogos e na maioria entrava no segundo tempo, sendo novamente um “reserva de luxo”, porém dessa vez menos utilizado. 

Por causa da falta de minutos na Itália, o jogador acabou resolvendo retornar ao Brasil no final do ano de 1999, desta vez para atuar no Flamengo, outra grande equipe do futebol brasileiro.

Infelizmente, no dia 27 de dezembro de 2011, Catê acabou batendo seu carro de frente com um caminhão, em uma rodovia, na altura de Ipê, e acabou não resistindo. Na época, estava em processo de formação para ser treinador.
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