Foto: Arquivo
Júlio Cruz atuando no Bologna
Mais um dentro da safra de vários bons e ótimos atacantes que a Argentina produziu durante sua história, o centro-avante Júlio Cruz, que completa 49 anos neste dia 10, era, dentro de campo, um jogador que tinha um bom faro de gol e principalmente sabia associar bem fora da área. Além de passagens no futebol holandês, o Jardineiro tem uma grande história no futebol italiano, que começou no início da década de 2000, quando chegou ao Bologna.
Ele veio ao time da Emília-Romagna trazido direto do Feyenoord com algumas críticas dos torcedores devido ao número não tão alto de gols. Esse foi um problema que enfrentaria na sua primeira temporada no clube. Na época foi trazido ao Bologna pelo treinador Francisco Guidolin, que acreditava no seu futebol e pensava em um papel importante taticamente para o clube. Curiosamente, foi expulso em sua estreia e marcou seu primeiro gol com apenas dois minutos em campo no seu terceiro jogo, diante do Napoli.
Foi a partir da segunda temporada dele em Bologna que caiu nas graças dos torcedores, principalmente devido a sua capacidade de executar pivôs bem feitos e armar jogadas para que outros atacantes viessem de trás e tivessem oportunidades de marcar gols. Marcaria 12 vezes em seu segundo ano no clube, sendo essencial para a boa campanha dos Rossoblu naquela Série A.
Em sua terceira temporada por lá, ajudou o Bologna a fazer mais uma temporada de meio de tabela, marcando 11 gols ao longo do ano, sendo 10 deles na Série A e outro em um jogo da antiga Copa Intertoto da UEFA, uma das competições mais bizarras que já existiu. Seu bom futebol chamou atenção da Inter, que o contratou no início do verão de 2003 para ser parte do ataque da Beneamata, que na época fora vice-campeã nacional.
Fechou sua passagem pelo Bologna com 30 gols marcados em 98 jogos pelo clube, ao longo dos 3 anos em que esteve por ali. Ficaria até 2009 na Internazionale, sendo negociado com a Lazio, onde pendurou as chuteiras no ano de 2010. Jogou a Copa do Mundo de 2006 pela Seleção Argentina, inclusive batendo um dos pênaltis na eliminação para os alemães.
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