Foto: Arquivo
Didi no Sporting Cristal
Conhecido pelo marcante chute da "folha seca", que inclusive gerou seu apelido histórico pelo que ficou conhecido, o meia brasileiro Didi, que completaria seus 85 anos neste dia 7, foi um dos maiores nomes da Seleção Canarinho nas conquistas das Copas do Mundo de 1958 e 1962. Dono de grande qualidade técnica, além do chute pelo qual ficou conhecido, Didi passou por diversos clubes ao longo de sua carreira e viveu momento marcante e que mudou sua vida quando foi jogador e treinador do na época há pouco fundado Sporting Cristal ao mesmo tempo, em 1963.
Chegava já muito experiente ao time peruano, e com isso o tradicional clube resolveu matar "dois" coelhos com uma machadada só, como diz a expressão popular e trouxe o brasuca também para o comando do time. Ou seja, além de reforçar a equipe, Didi seria também de certa forma o comandante do time.
Dentro de campo, Didi teve grandes atuações com a camisa dos Cerveceros, marcando a torcida devido a seus gols e assistências. A idade não atrapalhou o desempenho do craque brasuca, que fez grandes partidas com a camisa da equipe e ainda comandou a equipe até um vice-campeonato nacional. Na época, não conseguiu superar o Alianza Lima na luta pelo título.
Encerrou sua passagem no Sporting Cristal ao fim de 1963, retornando ao futebol brasileiro para jogar pelo Botafogo. Segundo números da Wikipedia, Didi esteve em campo em 60 jogos pelo clube, marcando um total de 15 gols. O Folha Seca seguiria nas funções de treinador e jogador nas passagens seguintes da carreira, exceto no curto período em que esteve no São Paulo em 1964.
Sua ligação com os Celestes não se encerraria em 1964. Em 1967, já aposentado, retornaria na prancheta para comandar o clube rumo ao terceiro título peruano na temporada de 1968. Sua boa campanha o garantiu como comandante da Seleção Peruana que faria bonito em 1970 no México, caindo nas quartas da Copa do Mundo para o Brasil.
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