Pachequinho e sua passagem curta pelo Athletico Paranaense

Por Fabio Rocha

Foto: arquivo

Pachequinho durante sua passagem rápida pelo Furacão

Eriélton Carlos Pacheco, mais conhecido como Pachequinho, foi atacante rápido e driblador, mas teve uma carreira curta no futebol. O jogador teve passagens por alguns clubes, e teve uma forte identificação com o Coritiba, mas também atuou no rival Athletico Paranaense em 1997.

O atacante, também apelidado de ‘formiga atômica’, nasceu em Ponta Grossa, no Paraná, no dia 26 de setembro de 1970. Pachequinho começou no futsal, mas rapidamente chegou na base do Coxa, onde conseguiu se desenvolver por alguns anos. 

Em janeiro de 1990, o atacante estreou no profissional do Coxa, conseguindo se destacar na equipe. Com pouco tempo, tornou-se titular do time, mostrando todo seu talento, com belo dribles e jogadas de velocidade, sendo o jogador mais perigoso da equipe. 

Pelo Coxa, Pachequinho ficou alguns anos, conseguindo ter o reconhecimento da torcida, que o apelidou de ‘formiga atômica’. O atacante foi o artilheiro da equipe no Campeonato Paranaense de 1994, porém não conquistou nenhum título em sua passagem. 

O jogador ficou durante seis temporadas na equipe profissional do Coxa, construindo uma boa história, mesmo sem ganhar títulos. Ao final da temporada em 1996, o seu contrato estava chegando ao fim, e a diretoria do clube resolveu não renovar. 

Pachequinho deixou o clube, indo atuar no Bahia, mas acabou pouquíssimo tempo na equipe, pois meses depois retornou ao futebol paranaense, mas dessa vez para atuar no até então Atlético Paranaense, que hoje é Athletico Paranaense, e isso não agradou a torcida do Coxa. 

Porém, o jogador não conseguiu repetir as mesmas atuações no Campeonato Brasileiro daquele an o, e já tinha uma negação da torcida com o jogador, por causa da sua passagem no rival. Com isso, Pachequinho não conseguiu ter uma boa passagem, atuou pouquíssimas vezes e sem brilhantismo. 

Ao final da temporada, o jogador acabou deixando a equipe, que não foi bem naquele Brasileirão, após uma fraca passagem, indo atuar no Matonense. A sua carreira acabou sendo curta, pois se aposentou em 1999, pelo Criciúma.