A passagem de Carlos Germano pelo Santos

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Carlos Germano atuando no gol santista

Os anos 1990 e o começo dos anos 2000 foram em muitos anos períodos tensos na história do Santos. O Alvinegro Praiano até teve momentos bons naquela década, mas a falta de títulos apagou os bons times que foram montados, a exceção de 1995 (em 1993, 1998 e 1997, por exemplo, o Alvinegro fez bons anos). No início de 2000, Marcelo Teixeira tentou terminar o jejum de títulos trazendo vários nomes consagrados e um deles foi o goleiro experiente Carlos Germano, que completa 53 anos neste dia 14. 

Carlos Germano chegou ao Santos como esperança de sustentar a meta alvinegra depois de fazer história no Vasco da Gama, fazendo parte de um período glorioso da história do clube e defendendo a meta do Cruzmaltino por cerca de 10 anos, desde o início de sua carreira e fazendo mais de 600 jogos pelo clube e tendo sido o reserva de Tafarell na Copa do Mundo de 1998. Veio como uma das grandes contratações do início da gestão de Marcelo Teixeira em 2000, ao lado de nomes como de Márcio Santos, Rincón, Valdo, Valdir Bigode, Robert e Galván.

Foi titular do time do Paulistão e da Copa do Brasil de 2000, onde o Peixe fez campanhas interessantes, chegando a decisão do estadual, onde o goleiro fez 18 jogos, perdendo para o São Paulo o título, e caindo na semifinal da Copa do Brasil, onde Carlos Germano esteve em sete partidas, para o Cruzeiro.

Na Copa João Havelange, com um desempenho fraco, que na realidade foi do time inteiro naquele campeonato, acabou perdendo espaço para Pitarelli e Fabio Costa, em um time que viveu momentos caóticos em meio a atrasos de salário e problemas extra-campo que nem o grande futebol jogado por Edmundo ajudaram a salvar.


Acabou atuando apenas em 2000 pelo Alvinegro Praiano, sendo então emprestado para a Portuguesa em 2001, quando Fábio Costa, jovem de excelente desempenho, começou a ganhar espaço no time de Vila Belmiro, assim como Pitarelli. Em 2002, foi desta vez emprestado ao Inter, onde sequer conseguiu jogar e acabou passando por vários problemas contratuais que travaram sua saída. Chegou a fazer a pré-temporada do Brasileirão no Peixe, mas foi emprestado ao Botafogo antes do início do torneio.

Em 2002, se despediu oficialmente do Peixe, acertando com o Paysandu. Segundo números da Wikipedia, atuou em 36 partidas pelo Alvinegro Praiano, ao longo do ano de 2000, que foi o único onde jogou dos três que atuou por lá. Pendurou as chuteiras em 2005, atuando pelo Penafiel, no futebol português. 
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