A ida de Gilmar do Jabaquara para o Corinthians em 1951

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Gilmar é um dos maiores ídolos da história do Timão

Gilmar dos Santos Neves, ex-goleiro renomado do futebol brasileiro nascido em Santos, estaria celebrando 93 anos de vida nesta segunda-feira, dia 22 de agosto de 2023, caso ainda estivesse vivo. Em sua brilhante carreira, o arqueiro teve uma excelente passagem pelo Corinthians, mas quando o Timão o contratou, na verdade queria 

Antes de se tornar jogador do time Alvinegro do Parque São Jorge, jogava nas categorias de base do Jabaquara, onde começou a se destacar e, ainda jovem, ganhou seu espaço no time principal do Leão da Caneleira.

Quando já estava perto de completar 21 anos, em 1951, acabou sendo negociado com o Coringão. Entretanto, o Timão tinha real interesse no meia Ciciá, só que os cartolas do Leão da Caneleira impuseram a condição de era levar tanto o atleta de linha quanto o arqueiro.

No fim, o Corinthians se viu na necessidade da aquisição de um guarda-redes. Isso porque, Cabeção, que atuava era ídolo do clube e também na Seleção, mas não havia renovado o seu contrato, assim como Bino.

Chegando no Corinthians, Gylmar teve de brigar pela titularidade com o popular Cabeção. Apesar das dificuldades de superá-lo, conseguiu mostrar que era um grande goleiro e conquistou o seu lugar enfim.  

Antes de se consagrar entre as balizas, teve um início difícil. Foi apontado como grande culpado por uma goleada de 7 a 3 sofrida diante da Portuguesa, e logo depois, acabou sendo afastado pelo resto do Paulistão. 

Somente na temporada seguinte, voltou a receber oportunidades e reassumiu o seu lugar. Quando se tornou dono da posição, se tornou um dos nomes da equipe no ano que ganhou o IV Centenário.


Em certo momento, Ciciá retornou à Santos, onde chegou a ter uma nova passagem pelo Jabuca e veio a atuar na Portuguesa Santista. Mas  Gilmar, permaneceu como goleiro titular absoluto do Timão e também da Seleção Brasileira.

O goleiro só saiu do clube em 61, quando voltou voltar à sua terra natal, para jogar no Santos, como um dos maiores ídolos da história do Corinthians. Segundo o site Meu Timão, disputou um total de 396 jogos elo Coringão e conquistou quatro títulos em 10 anos.
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