O chileno Mario Soto e sua passagem apagada pelo Palmeiras

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Mario Soto em 1977, durante a passagem pelo Palmeiras

Mario Soto Benavides nasceu em Santiago, no Chile, no dia 10 de julho de 1950, e foi um bom zagueiro, construindo uma linda história em seu país, chegando a jogar a Copa do Mundo de 1982. O jogador teve uma passagem pelo futebol brasileiro, mas acabou sendo apagada pelo Palmeiras em 1977.

A sua carreira começou em 1973, quando estreou pelo Magallanes, uma equipe pequena do seu país. O zagueiro mostrou um grande potencial, chamando a atenção de outras equipes, sendo procurado rapidamente, e isso o fez sair do time na temporada seguinte.

Em 1974 foi contratado pelo Unión Española, onde teve uma grande passagem, tanto que, começou a ser convocado para a Seleção do Chile. O zagueiro passou a ser chamado constantemente, e se tornou titular do seu país, fazendo grandes atuações.

O jogador vivia um grande momento, era um zagueiro muito bom, porém muito agressivo. Com seu grande desempenho pelo clube e seleção, o jogador começou a ser olhado por outros clubes sul-americanos, recebendo algumas propostas do futebol brasileiro.

Depois de três anos na equipe, o jogador resolveu aceitar novos desafios, e em 1977, veio para o Brasil. O zagueiro foi contratado pelo Palmeiras, com uma grande expectativas, pois todos imaginavam que ele fosse render o mesmo que em seu país.

Soto chegou, mas não conseguiu se adaptar, sofreu muito com o futebol brasileiro, não conseguindo atuar direito pelo Palmeiras. O jogador passou por muita dificuldade, e não conseguiu desempenhar seu melhor futebol, até porque, atuou em pouquíssimos jogos.

O jogador acabou entrando em campo em, apenas, três oportunidades, e não teve mais chances. A sua passagem pelo alviverde foi completamente apagada, não conseguiu se adaptar ao futebol brasileiro e ao clube, e depois de uma temporada deixou o país.


Em 1978 acabou sendo contratado pelo Cobreloa, onde conseguiu se tornar ídolo. O jogador teve atuação marcante contra o Flamengo em 1981, na final da Libertadores. Após perder o primeiro jogo por 2 a 1, a equipe venceu em Santiago por 1 a 0, fazendo ter um jogo de desempate.

Porém, durante o segundo jogo, o jogador estava com uma pedra ou um anel, não tem certeza sobre o objeto usado, mas foi usado para abrir o supercílios de Adílio e Lico. O Flamengo acabou perdendo Lico para a partida de volta por conta da lesão, mas acabou conquistando o título da competição.
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