Foto: John Tys/AFP
Titulo espanhol na Nations
A Espanha voltou a conquistar um título no futebol. A Fúria sofreu muito, mas venceu a Croácia nos pênaltis, graças a uma grande atuação de Unai Simón e foi campeã da UEFA Nations League, fazendo a festa no De Kuip, em Roterdã. A conquista põe a equipe espanhola de volta aos trilhos, quebra a má fase e o jejum de onze anos e ainda sustenta o trabalho de Luis de La Fuente, novo treinador da campeã mundial de 2010. Agora, os espanhóis podem quem sabe sonhar com um futuro mais brilhante para a seleção.
A Espanha viveu seu grande momento histórico no futebol entre 2008 e 2014. A nação ibérica quebrou a fama de amarelona, ganhou a Eurocopa de 2008 e dois anos depois ganhou a Copa do Mundo. Ainda fisgou uma Eurocopa em 2012 e um vice das Confederações em 2013 antes de entrar em uma fase terrível e viver um hiato de bons momentos e de boa fase. Aos poucos o time espanhol volta aos trilhos depois de um longo inverno.
A história da última década do time espanhol foi bastante conturbada. Em 2014 o time deu vexame e caiu na fase de grupos no Brasil e o desempenho tanto em Copas do Mundo quanto em Eurocopas foi muito a quem do esperado. Em Copas, por exemplo, os espanhóis foram superados por Croácia e Marrocos nas últimas duas edições e em 2018 com uma facilidade assustadora para os croatas. Na Euro, caiu precocemente em 2016 para a Itália e voltou a repetir o algoz em 2021, mas já dava indícios de melhora chegando as semifinais.
A campanha da Liga das Nações fecha o ciclo de um retorno ao protagonismo de um time do qual se esperou muita coisa depois do título de 2010. Além da geração consagrada de Xavi e Iniesta, a Espanha ganhou alguns títulos na base que deram a impressão que o time manteria o padrão no topo do futebol mundial, mas essa expectativa não se confirmou. Aos poucos, porém, os espanhóis vão conseguindo retomar a direção que pareceu perdida depois do título da Eurocopa de 2012, já que a formação de jogadores nunca foi um problema para o país, nem mesmo antes de se tornar campeã da Copa do Mundo na África do Sul.
A campanha da Liga das Nações fecha o ciclo de um retorno ao protagonismo de um time do qual se esperou muita coisa depois do título de 2010. Além da geração consagrada de Xavi e Iniesta, a Espanha ganhou alguns títulos na base que deram a impressão que o time manteria o padrão no topo do futebol mundial, mas essa expectativa não se confirmou. Aos poucos, porém, os espanhóis vão conseguindo retomar a direção que pareceu perdida depois do título da Eurocopa de 2012, já que a formação de jogadores nunca foi um problema para o país, nem mesmo antes de se tornar campeã da Copa do Mundo na África do Sul.
Restará agora acompanhar o processo para ver se o time espanhol que ganhou (e comemorou muito) o título da Liga das Nações será forte para conseguir um futuro que coloque de novo a Seleção Espanhola na posição de favorita nos torneios em que disputa, como parecia que se tornaria lugar comum depois do que aconteceu em 2010. Os próximos anos farão com que seja possível entender de vez se a Fúria se consolidará ou se aqueles dias de festa e encanto foram realmente apenas "uma noite de verão".
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