Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: reprodução
Foto: reprodução
O futebol do interior está de luto. Morreu nesta sexta-feira, dia 26, Nivaldo Batagin que durante décadas presidiu e ajudou administrar o União Agrícola Barbarense, um dos clubes mais tradicionais do interior de São Paulo. Ele estava com 85 anos e a causa da morte teria sido um infarto. O seu velório vai acontecer no sábado, das 12 às 15h, no Cemitério Municipal.
Batagin nasceu no dia 16 de setembro de 1937, em Mombuca. Era casado e pai de cinco filhos: Maria Tereza, Hamilton, Cibele, Rodrigo e Gustavo. Comerciante do ramos de alimentos era dono dos Supermercados Batajão que depois se transformou na Rede Paulistão. Foi presidente do Lions Clube Centro de 1971 a 1972, mas, somente, em 2016, foi homenageado pela Câmara Municipal com o título de Cidadão Barbarense, iniciativa do vereador Celso Ávila.
Comerciante de sucesso, empreendedor, se transformou no mais notável presidente do União Agrícola Barbarense. Em 1964 filiou o clube na Federação Paulista de Futebol (FPF). Por sua liderança e trabalho rapidamente ganhou notoriedade como dirigente na cidade e no Estado de São Paulo.
Muitos jogadores - No futebol, Nivaldo Batagin também descobriu muitos talentos, tais como: Zé 21, Mosquito e Nivaldo Surge (na época era jogador do C.A.U.S.B), Tato, Pireli, Zu, Celinho, Kiki,Neguito,Tanguinha, Chicão Avanzi (o Chicão Branco), João Luiz, Dimas, Renato, Guri e Rinaldo Amorin, ídolo do Palmeiras na época.
Sempre honrou os compromissos assumidos pelo clube, defendendo seu patrimônio com muito carinho, como fosse sua casa. Uma pena que nos tempos atuais, o União vive mergulhado em dívidas e podendo até perdeu seu estádio e as dependências do clube.
Dirigente insuperável - Quem o conheceu no futebol, com certeza, só vai lhe rasgar elogios. Como se pronunciou, com muita emoção, José Bressan, que por décadas também atuou na área do futebol, tendo passado por mais de dezenas de clubes do interior.
“Desde 1979 eu o conhecia e vi nele uma pessoa de caráter ímpar. Ele amava tanto o união que deixava até a família de lado, sempre foi um dirigente correto, honesto. Todos atletas que passaram por lá na época dele, nunca deixaram de receber. Se fosse preciso, ele colocava dinheiro do próprio bolso. Correto do lado profissional e um ser humano bondoso, do bem” comentou, emocionando, José Bressan, que teve a oportunidade de passar pelo União (como é chamado pela torcida) durante as gestões de Batagin.
0 comentários:
Postar um comentário