Justiça acata denúncia e torna réus os 16 investigados na operação Penalidade Máxima II

Com informações do GE.com
Foto: reprodução

Gaeco, do MP, está a frente das investigações

A Justiça de Goiás acatou nesta terça-feira denúncia do Ministério Público contra os 16 investigados na operação Penalidade Máxima II. Entre os investigados, que agora passam a ser réus no caso, está o zagueiro Eduardo Bauermann, afastado pelo Santos. Após o processo de instrução, os acusados irão a julgamento.

Os acusados

Jogadores

Eduardo Bauermann (Santos)
Gabriel Tota (Ypiranga-RS)
Victor Ramos (Chapecoense)
Igor Cariús (Sport)
Paulo Miranda (Náutico)
Fernando Neto (São Bernardo)
Matheus Gomes (Sergipe)

Apostadores e membros da organização

Bruno Lopez de Moura
Ícaro Fernando Calixto dos Santos
Luís Felipe Rodrigues de Castro
Victor Yamasaki Fernandes
Zildo Peixoto Neto
Thiago Chambó Andrade
Romário Hugo dos Santos
William de Oliveira Souza
Pedro Gama dos Santos Júnior

Os casos investigados envolvem apostas para lances como punições com cartões amarelos ou vermelho e cometer pênaltis. Bruno Lopez de Moura, apostador que havia sido detido na primeira fase da operação, é visto pelo MP como líder da quadrilha no esquema de manipulação de resultados.

Na primeira fase da operação Penalidade Máxima, oito jogadores de diferentes clubes foram denunciados pelo Ministério Público e viraram réus por participarem do suposto esquema de manipulação em jogos da Série B do ano passado.

As investigações começaram depois que o volante Romário, do Vila Nova, aceitou uma oferta de R$ 150 mil para cometer um pênalti no jogo contra o Sport pelo Campeonato Brasileiro da Série B. Ele recebeu um sinal de R$ 10 mil, e só teria os demais R$ 140 mil após a partida. Como não foi relacionado, tentou cooptar colegas de time – sem sucesso.

A história então vazou e o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, ele próprio um policial militar, investigou o caso e entregou as provas para o Ministério Público de Goiás. A primeira denúncia, feita há dois meses, indicava que havia três jogos suspeitos na Série B do ano passado: Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa e Londrina.


A nova fase da operação investiga a conduta do grupo criminoso em outros 13 jogos entre setembro de 2022 e fevereiro de 2023:

Palmeiras x Juventude (Série A - 10/09/2022)
Juventude x Fortaleza (Série A - 17/09/2022)
Ceará X Cuiabá (Série A - 16/10/2022)
Sport X Operário- PR (Série B - 28/10/2022)
Goiás X Juventude (Série A - 05/11/2022)
Bragantino X América-MG (Série A - 05/11/2022)
Santos X Avaí (Série A - 05/11/2022)
Botafogo X Santos (Série A - 10/11/2022)
Palmeiras X Cuiabá (Série A - 06/11/2022)
Bragantino X Portuguesa (Campeonato Paulista - 21/01/2023)
Guarani X Portuguesa (Campeonato Paulista - 08/02/2023)
Bento Gonçalves X Novo Hamburgo (Campeonato Gaúcho - 11/02/2023)
Caxias X São Luiz-RS (Campeonato Gaúcho - 12/02/2023)
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