Foto: arquivo pessoal
Samarone Oliveira tem experiências em cinco países
Com apenas 36 anos, o treinador carioca Samarone Oliveira acumula muita experiência internacional. Ele, além do Brasil, trabalhou em Portugal, Bolívia, México e Estados Unidos. Agora, ele está de volta ao seu país natal, em busca de um novo projeto.
Samarone Oliveira fala como entrou na carreira de treinador. "Na minha adolescência já tinha em mente me tornar treinador de futebol, ao contrário da maioria dos jovens que querem ser jogador. Fiz alguns cursos, iniciei na faculdade de educação física e comecei a abraçar todas as oportunidades que me apareciam. Passei por clubes aqui do estado do Rio de Janeiro, mas também tive oportunidades em outros estados", disse.
Ele conta como foram as experiências que teve na carreira. "Eu costumo dizer que todas experiências são válidas, seja no Brasil ou no exterior. Em Portugal além do futebol, eu trabalhava em um armazém de carros, pois dificilmente se vive com a renda do futebol distrital. Na Bolívia foram duas oportunidades, um país que precisa evoluir muito com a organização do futebol. Mas pude fazer dois grandes trabalhos a frente das equipes de Leandro N Alen e Bilbao Rioja. No México foram 3 equipes, mas guardo um carinho especial pela equipe do Cocodrilos FC. Nos classificamos para a fase mata mata, porém com o inicio da pandemia o campeonato foi suspenso e não teve sua conclusão", afirmou.
O treinador fala também das últimas experiências."Depois passei pela equipe de Limsoccer de Querétaro e por último por Regios Azul y Oro de Monterrey. Nos Estados Unidos fui treinador da Equipe Central Texas Lobos, jogamos a liga de verão Gulf Cost Premier League. Levamos a equipe as quartas de final pela primeira vez na história do clube", argumentou.
Samarone Olvieira comenta como está o futebol norte-americano. "O futebol nos Estados Unidos ainda deixa muito a desejar, o americano em sí não tem paixão pelo esporte. Para se ter uma ideia, dificilmente se encontra uma equipe de futebol com 100% de jogadores americanos. A maioria são formadas por estrangeiros/imigrantes. Não vejo os Estados Unidos deixando o futebol superar esportes como Basquete, Futebol Americano ou basebol por exemplo. Mas é um país que dá toda estrutura para se fazer um bom trabalho", falou.
Ele explica que já recebeu propostas para voltar a trabalhar, mas que está estudando-as. "Desde que voltei ao Brasil, surgiram algumas ofertas de trabalho, porem que não batiam com a minha ideia, tive uma ligeira passagem com a equipe do Independente no interior do Paraná, onde pude trabalhar um período com uma categoria sub17. Hoje aguardo algumas respostas, tenho interesse em seguir aqui no país, mas se surgir algo no exterior, vamos avaliar e ver o que for melhor para minha carreira", disse.
Samarone encerra dizendo o quanto gosta da profissão. "O futebol é minha vida, tenho enorme prazer em trabalhar com esse esporte, abraço a causa de verdade. Seja na formação, ou principalmente no profissional que é minha área de fato. Tenho a licença A da CBF e agora recentemente consegui a homologação junto a Conmebol", finalizou.
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