O vínculo de Adhemar com o São Caetano

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Adhemar é o maior ídolo do São Caetano

Natural de Tatuí, cidade localizada no interior de São Paulo, o ex-meio campista e atacante Adhemar Ferreira de Camargo Neto, popularmente conhecido como Adhemar, está celebrando os seus 51 anos de idade nesta quinta-feira, 27. Muito reconhecido por ter defendido clubes brasileiros e estrangeiros no decorrer da carreira, o atleta escreveu uma história e um lindo vínculo no São Caetano, clube no qual teve três passagens e se tornou ídolo do clube do ABC. Com as chuteiras penduradas, Adhemar ainda chegou a jogar no Blue Birds, time de Futebol Americano do São Caetano, na função como Kicker.

A primeira aconteceu entre 1997 e 2001, depois do jogador começar a sua trajetória futebolística no Estrela de Porto Feliz em 1991, defender a equipe de aspirantes do Corinthians em 1993, e também o São José EC no ano seguinte. Na ocasião, o jogador já tinha os seus 28 anos de idade e jogaria pela primeira vez em nível nacional no Azulão. Na equipe azulina, venceu os títulos da da Série A3 e da A2 do Paulistão, além de ter sido vice-campeão da Série C do Brasileiro e da Copa João Havelange de 2000, competição em que seu clube disputou o módulo Amarelo.

Neste Brasileiro, o Vasco, que tinha um time muito forte, acabou ficando com o título após a polêmica decisão em São Januário, no Rio de Janeiro. Naquela edição, o Adhemar balançou as redes adversárias em 22 oportunidades, dois a mais do que Romário, Dill e Magno Alves, que estavam em times do Módulo Azul, e se sagrou artilheiro do certame. Durante esta campanha, fez um golaço de falta sobre o Fluminense, nas oitavas de final, no dia 26 de novembro de 2000, numa partida realizada no Maracanã.

Apesar de se destacar na época, Adhemar não chegou a defender Seleção Brasileira. Porém, tanto jogadores como cronistas esportivos afirmavam que a justificativa para isso era a idade avançada. Isso também acabou coincidindo também com o momento em que a CBF queria renovar com convocações de jogadores jovens por conta da perda do título da Copa de 1998.

Depois desta brilhante passagem pelo São Caetano, Adhemar foi vendido ao VfB Stuttgart, por cerca de US$ 2 milhões. Depois de ajudar os Suábios a se livrarem do rebaixamento para a segunda divisão do futebol alemão e quase acertar uma ida para o São Paulo, o ícone caetanista retornou ao Azulão em 2002. Nesta segunda passagem, um dos fatos mais marcantes vividos por ele foi a derrota nos pênaltis para o Olímpia do Paraguai na final da Libertadores ano de reestreia.

Saiu do Pequeno Gigante, se transferiu para o futebol asiático, onde jogou no Seongnam Ilhwa Chunma da Coréia do Sul em 2004, e no Yokohama F. Marinos do Japão na temporada de 2005. Foi então, que no ano seguinte, o atleta voltou para o clube do ABC.


Na sua temporada de despedida da agremiação caetanista, o São Caetano não fez uma boa campanha no campeonato nacional e acabou sendo rebaixado para a segunda divisão. Ao fim daquela temporada de 2006, anunciou o fim da sua carreira após 74 partidas disputadas e 26 gols marcados, tudo isso como atleta do Azulão, segundo o site ogol.com.

Chegou a retomar a carreira em 2012, atuando pelo Serrano, equipe do Rio de Janeiro e no mesmo ano jogou no antigo Clube Atlético Lemense, onde colocou um ponto final na sua trajetória como jogador de maneira definitiva.
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