Luiz Carlos Martins projeta crescimento e acesso da Matonense no Paulistão A3

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: reprodução

Luiz Carlos Martins acredita no acesso da Matonense

Apelidado de ‘Rei do Acesso’ com 19 promoções de divisão, o treinador Luiz Carlos Martins retorna a Matonense para sua quarta passagem, em busca de promover a SEMA novamente ao Campeonato Paulista Série A2, e conta sobre origem do apelido e como subir de divisão. Campeão da A3 com a Matonense em 1996, Martins voltou a equipe, após subir com o Noroeste em 2022.

Mesmo com perspectivas de renovação com o time de Bauru, Luiz Carlos optou por treinar a Matonense, e projeta caminho do acesso: “A primeira meta – a do time não ser rebaixado para a Série B – foi superada. A segunda meta – classificar entre os oito – também foi cumprida. Agora, estamos buscando a terceira meta: levar a Matonense para disputar a Série A-2 em 2024”, comenta Martins.

Luiz Carlos Martins conta o porquê do apelido emblemático: “Acredito que seja porque eu goste de trabalhar bastante, por ser um profissional organizado, um administrador de pessoas que trabalha a parte psicológica usando essencialmente a verdade. Tomo decisões olhando nos olhos, de forma extremamente honesta. Mais vale uma triste verdade do que uma alegre mentira. Não se deve mentir para ninguém, muito menos para jogador de futebol, pois ele é criativo, é inteligente, não aceita mentira. Acredito que além dos conhecimentos obtidos, das metas atingidas, sempre fui franco, cordial, mas também sempre soube comandar, ter pulso, exigir. Cobro muito dos jogadores o aprimoramento da parte técnica e o melhor encaixe aos padrões táticos que trabalhamos. É basilar aos jogadores se cuidarem, evoluírem, respeitarem a comissão técnica, diretores, imprensa, honrarem a camisa do time e, sobremaneira, respeitarem os torcedores. Jogador tem que entrar e sair do clube como homem. Considero que honestidade é basilar a qualquer ser humano.”

Treinador comenta sobre aprimoramento dos passes nos treinamentos: “De nossa parte, garanto que trabalhamos e exigimos passes precisos. Fazemos a aproximação e os passes certos costumam aparecer mais quando os gramados são bons. Em gramados ruins, fica complicado querer que os passes tenham altos índices de precisão.” Martins complementa citando estrutura de time preferida: “Um time de futebol tem que estar preparado para usar pelo menos três padrões táticos, até numa mesma partida. Gosto de usar o 4-3-3, o 4-1-2-3, 3-5-2 e o 4-4-2, sendo que o 4-4-2 também pode ter variação para um losango no meio de campo, com um volante defensivo, um volante mais solto e dois meias; ou um volante e três meias, sendo o terceiro meia bem mais ofensivo. Gosto de transição e recomposição rápidas, eficientes.”


E continua. "Time de futebol é como um edifício: tem que começar a ser estruturado bem lá na base, no alicerce. Sem fundação boa, não há piso, parede, teto, não há nada que resista. Então, o trabalho começa bem antes, na escolha dos jogadores e dos membros da comissão técnica. Com o grupo definido e completo, um trabalho de preparação técnica, tática e psicológica, dois meses antes da competição começar, é suficiente para se obter bons resultados e cumprir metas", finalizou.
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