Foto: @equipegoasport/Esporte Clube União Suzano
Depois de entrar em campo na vitória sobre o Mauaense, por 3 a 1, no domingo, no Suzanão, com os 15 atletas relacionados para o jogo com restrições, o ECUS conseguiu regularizar os três primeiros atletas para a disputa da Segunda Divisão Paulista. Os três apareceram no Boletim Interno Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na segunda-feira, dia 24.
Os jogadores estiveram em campo no último domingo. Thiago Falando atuou como lateral-esquerdo, Ian Lucas e Guilherme como atacante. Este último está na terceira temporada defendendo o EC União Suzano e pela segunda vez atuou com irregularidades, já que o atleta esteve na estreia do time na Segundona de 2022, derrota para o Jabaquara, onde o ECUS entrou em campo com 16 dos 17 atletas sem estarem no BID (e vale lembrar que o atleta não tem culpa na questão, já que quem faz a inscrição é o clube).
A questão - Na súmula do jogo de domingo, o árbitro Lucas Canetto Bellote relatou que 15 atletas do ECUS estavam com restrições. “Informo que a documentação da Equipe ECUS (Esporte Clube União Suzano), foi entregue às 9h50, e que nenhum de seus atletas estavam registrados em súmula, todos foram inseridos manualmente pela equipe de arbitragem, assim como sua Comissão Técnica, ao validar, todos apresentaram restrição, onde foi autorizada por escrito pelo responsável da equipe, sr. Jaques Almeida de Carvalho”.
Em entrevista ao GE.com, Jaques Carvalho, diretor citado pelo árbitro na súmula, confirmou que o time foi a campo com problemas na documentação do atletas e atribuiu a situação à Federação Paulista de Futebol, negando qualquer responsabilidade do clube.
"Nós estamos com mais de 60 atletas com pendências na CBF e na federação (FPF). Mandamos todas as documentações, pagamos tudo, está tudo em ordem da nossa parte. Isso já tem mais de 30 dias e as nossas inscrições não sobem no BID. Os erros que tinham eles mandaram e nós corrigimos todos. Mandamos de volta para a federação e, até hoje, eles não nos responderam e nem a CBF", disse o diretor.
"Se eu der WO na partida, eu sou eliminado do campeonato. Então, nós entramos com a cara e a coragem, entramos com restrições. Segunda-feira (ontem), nós estamos indo na Federação Paulista eu, o presidente, o advogado, todos da diretoria, para resolver esse problema, porque o problema não é causado por nós", explicou Jaques, ainda na mesma entrevista.
O ECUS deve ser denunciado no Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP), que deve marcar o julgamento do caso. De acordo com o Artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), a punição é "perda do número máximo de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição, independentemente do resultado da partida, prova ou equivalente, e multa de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais)", mais os pontos conquistados na partida, de acordo com o parágrafo primeiro.
Vale lembrar que de acordo com o parágrafo segundo: "O resultado da partida, prova ou equivalente será mantido, mas à entidade infratora não serão computados eventuais critérios de desempate que lhe beneficiem, constantes do regulamento da competição, como, entre outros, o registro da vitória ou de pontos marcados". Portanto, o Mauaense não deve ganhar os pontos do jogo.
O ECUS joga já na sexta-feira, dia 28, às 15 horas, quando enfrenta o Barcelona Capela no Estádio Conde Rodolfo Crespi, a Rua Javari, em São Paulo. É bem provável que durante a semana, mais jogadores do clube sejam regularizados e a equipe vá a campo na próxima partida sem problemas de documentação.
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