Foto: Arquivo/GazetaPress
Junior Baiano atuando pelo São Paulo
Muito conhecido em páginas de memes futebolísticos por ser um zagueiro "violento", o ex-defensor Júnior Baiano, que está completando 53 anos neste dia 14 de março, teve uma carreira de vários bons momentos com passagens inclusive pela Seleção Brasileira, sendo a bem da realidade muito mais que um "carniceiro". Entre tantos clubes que passou durante sua trajetória dentro das quatro linhas, teve uma boa passagem pelo São Paulo nos anos 1990.
Júnior estava concluindo aquela que seria a primeira de suas quatro passagens pelo Flamengo quando chegou ao Tricolor Paulista, sendo um pedido direto do treinador Telê Santana. Ele estava há mais de 4 anos no Flamengo, onde havia iniciado a carreira e inclusive feito parte do time campeão do Brasileirão de 1992. Chegou ao Tricolor com um grande currículo naquele momento.
Desde o início, Telê trabalhou para que Júnior Baiano perdesse a fama de zagueiro violento e se tornasse um jogador mais inteligente na marcação e até na questão de liderança. Em pouco tempo, o zagueirão se tornou um dos pilares da equipe e passou a atuar constantemente entre os titulares do São Paulo. Em abril de 1994, conquistou seu primeiro e único título pelo Soberano, quando ganhou a Recopa Sul-Americana em cima do Botafogo, no Japão. Também foi parte do time vice-campeão da Libertadores.
Seguiu como um dos pilares do time em 1995, mas o ano não foi lá grande coisa para o São Paulo. No primeiro semestre, não conseguiu ajudar a equipe a ganhar o título estadual naquela temporada, com o Tricolor indo mal na fase final. Permaneceu no Morumbi até o final do primeiro semestre, quando acabou negociado com o futebol alemão, se transferindo ao Werder Bremen em agosto daquele ano.
No total, Júnior Baiano esteve em campo em 81 jogos, marcando 11 gols. Curiosamente, seu momento mais marcante no Tricolor ocorreu por uma polêmica extra-campo, quando insinuou que Carlos Roberto Godói apitou um clássico entre Palmeiras e São Paulo bêbado e o caso foi inclusive parar na justiça comum.
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