Morre Djalma Limongi Batista, premiado cineasta de 'Asa Branca'

Com informações da Folha de São Paulo
Foto: arquivo

Djalma Limingi Batista dirigiu Asa Branca

Morreu nessa terça-feira, aos 75 anos, o cineasta e professor Djalma Limongi Batista, autor dos filmes "Asa Branca: Um Sonho Brasileiro", premiado no Festival de Gramado de 1981 e que tem o futebol como pano de fundo. A morte foi confirmada por um amigo próximo do cineasta, que estava em São Paulo.

Nascido em Manaus, Batista lecionou direção de atores e realização no curso de cinema da Fundação Armando Alvares Penteado. Sua estreia no cinema se deu com o curta "Um Clássico, Dois em Casa, Nenhum Jogo Fora", de 1968, uma das primeiras obras brasileiras a retratar uma relação homossexual nas telonas.

Também dirigiu o documentário de curta-metragem "Porta do Céu", de 1973, e o experimental "Hang-Five", de 1975. Em paralelo, trabalha como fotógrafo e colabora com o diretor teatral Flavio Império na criação dos cenários para peças.


Seu primeiro longa-metragem é celebrado com os prêmios de melhor direção e melhor ator coadjuvante para Walmor Chagas no Festival de Brasília, além da estatueta de melhor ator para Edson Celulari, que fazia seu primeiro papel no cinema, como um jogador de futebol que sai de um pequeno time paulista e vai até a Copa do Mundo.

Depois de "Brasa Adormecida" e antes de "Bocage, o Triunfo do Amor", Djalma dirigiu ainda, em 1991, sua versão da peça "Calígula", do francês Albert Camus, no teatro.
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