Com informações do Trivela
Foto: arquivo
Héctor Cúper vai dirigir a Síria, aos 67 anos
Héctor Cúper, técnico que levou o Valencia a duas finais de Champions League, tretou com Ronaldo Fenômeno na Internazionale e devolveu o Egito à Copa do Mundo, gostou muito dessa história de treinar seleções e, aos 67 anos, embarcará em uma nova aventura. Depois de Georgia, Egito, Uzbequistão e República Democrática do Congo, comandará o time nacional da Síria.
A Federação Síria de Futebol anunciou a novidade com um comunicado muito simples pelo Facebook, sem mencionar a duração do seu contrato: “O argentino Héctor Cúper é o novo técnico da Síria. O novo técnico da seleção nacional da Síria e seus assistentes chegarão à Síria nos próximos dias”.
Campeão da Copa Conmebol com o Lanús, Cúper fez mágica com o Mallorca entre 1997 e 1999, com um terceiro lugar em La Liga e finais de Copa do Rei e Recopa Europeia. Em seguida, levou o Valencia a duas decisões consecutivas de Champions League, com derrotas para Real Madrid e Bayern de Munique.
Na Internazionale, os resultados começaram a ficar piores, embora tenha brigado pelo título em suas duas temporadas completas. E ficou conhecido pelas disputas com Ronaldo, que não teve muito espaço com ele e acabou saindo para o Real Madrid em 2002.
Depois da Inter, Cúper passou por Betis, retornou ao Mallorca e comandou brevemente o Parma, sem conseguir emplacar um bom trabalho, e começou a direcionar sua carreira para o futebol de seleções, com a Georgia. Seu próximo grande destaque demoraria quase uma década. Em 2015, assumiu o Egito e o classificou para a Copa Africana de Nações de 2017, depois de três frustrações seguidas nas eliminatórias. Não apenas isso: foi finalista, perdendo para Camarões, e também colocou o Egito na Copa do Mundo pela primeira vez desde 1990.
No entanto, ele foi demitido depois de uma campanha fraca na Rússia, com três derrotas na fase de grupos, prejudicado pela lesão de Mohamed Salah na final da Champions League algumas semanas antes. Do Egito, Cúper foi para o Uzbequistão, mas durou apenas um ano, demitido depois de perder na estreia da segunda fase das Eliminatórias Asiáticas para a Palestina. Foi para a República Democrática do Congo, em 2021, e conseguiu chegar ao playoff do classificatório. A vaga no Catar, no entanto, acabou ficando com Marrocos, futuro semifinalista do Mundial.
A Síria nunca disputou uma Copa do Mundo, nem passou da fase de grupos da Copa Asiática. Até chegou ao hexagonal final nas últimas Eliminatórias, mas ganhou apenas um jogo, empatou outros três, e ficou em quinto lugar, a seis pontos da repescagem.
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