Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo
Carioca de nascimento, o saudoso José Eugênio Soares, popularmente conhecido como Jô Soares, estaria completando 85 anos de idade nesta segunda-feira, dia 16 de janeiro de 2023. Dramaturgo, Humorista e Jornalista renomado, ele foi um dos poucos brasileiro que tiveram o privilégio de assistir a Copa do Mundo de 1954, mesmo período em que estudava na Suíça, país que sediou a competição.
Toda a sua experiência junto de Armando Nogueira e Roberto Muylaert, também jornalistas, foi contada no "A Copa que ninguém viu e a que não queremos lembrar", lançado em 1994, ano em que a equipe Canarinho se sagrou tetracampeã Mundial. Nessa obra, fala sobre o Maracanazo, que havia quatro anos antes. "A Copa que ninguém viu e a que não queremos lembrar".
Além disso, o jovem Jô deu as suas próprias impressões do jovem Jô sobre aquele Mundial, abordando a derrota do Brasil para a Hungria, do craque Puskas, por 4 a 2 na "Batalha de Berna". Esta obra de um torcedor do Fluminense, também não permite a ninguém esquecer o quanto o treinador Telê Santana foi criticado enquanto treinador da Amarelinha.
No programa de humor "Viva o Gordo", o seu personagem Zé da Galera, simulava ligações por um orelhão, como um modo de representar a torcida cobrando o técnico do selecionado brasileiro com o "bota ponta, Telê", na qual é feita uma análise tática com bastante descontração, deixando de usar termos táticos como atualmente.
Por fim, Jô ainda criou um outro personagem para representar o sofrimento da nação corintiana, que via o seu time passar pelo seu maior jejum de títulos da história do clube e depois, expressar toda a alegria que a torcida alvinegra sentiu com aquela conquista do Paulistão de 1977. Por coincidência, o Corinthians havia vencido o seu último título estadual lá em 1954. Ele até chegou a ser homenageado pela Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do clube, por conta disso.
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