Por Fabio Rocha
Foto: arquivo
Mão de Onça tem 91 anos
O futebol brasileiro conta com diversos nomes fantásticos e que fizeram história atuando nesse país. Um deles é Durval de Moraes, mais conhecido como Mão de Onça, que nasceu em Itu, no dia 2 de junho de 1931, e fez uma grande história pelo Juventus mas, também, ficou marcado por lance com o Rei Pelé.
O goleiro teve uma linda trajetória ainda em uma época que o futebol não era televisionado, mas todos que tiveram o prazer de vê-lo jogador o adoravam, principalmente os torcedores da Juventus, por onde conseguiu escrever uma belíssima história.
Durval com sua cara de bravo assustava os atacantes adversários, fechava o gol e estava a todo momento ajudando sua equipe embaixo das traves. Não é atoa que ficou conhecido como mão de onça, pois conseguia agarrar todas as bolas e passava uma confiança gigantesca.
O jogador não gostava de perder e muito menos de sofrer gol, ficava irritado todas as vezes. Defendia com unhas e dentes sua rede, dava o seu melhor a todo instante para ajudar sua equipe e isso o fez virar uma dos grandes ídolos da história da Juventus.
Porém, o jogador não é só conhecido por seus grandes momentos mas, também, por um acontecimento marcante da história do Rei do futebol, o Pelé. Durval sofreu o que Pelé diz ser o seu gol mais bonito entre tantos feitos em sua carreira, mas o goleiro não gostava de comentar sobre.
No dia 2 de agosto de 1959, na Rua Javari, o Rei eternizou o gol mais bonito de sua carreira. Pelé deu três chapéus, um deles em cima do próprio Durval, e depois finalizou parar marcar o gol que ajudou o Santos a vencer por 4 a 2 o Juventus naquele dia.
Esse momento entrou para história e Pelé falava dele com muito carinho, porém, Durval nunca gostou de falar sobre isso, pois não gostou de fazer parte desse momento, até porque tomou um gol e acabou perdendo a partida.
O espírito competitivo de Durval era maior que tudo, não gostava de perder e muito menos de tomar gol. O grande goleiro marcou época na Juventus e no Brasil, com sua raça e vontade embaixo das traves, eternizando bons e maus momentos para ele, mas o importante é o que fica, e ele ficou na história do Juventus.
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