Foto: Arquivo
A primeira reação de Viola ao marcar era abrir os braços para a Fiel Torcida
Nesta primeiro dia do ano, 1 de janeiro, completa 54 anos um dos grandes atacantes dos anos 90 no futebol Brasileiro, Viola. Nascido Paulo Sérgio Rosa o centroavante marcou época no Corinthians e também atuou em grandes equipes como Palmeiras, Santos, Vasco e Valencia. Centroavante de muita potência física e grande impulsão, o atleta fez muito sucesso nos anos 90, que o levaram a ser campeão mundial pela seleção brasileira, no Mundial de 1994. Mas a maior lembrança e idolatria de uma torcida pelo avançado na carreira foi no Corinthians, onde relembramos sua passagem hoje.
Oriundo das categorias de base do Corinthians, o ainda menino Viola foi lançado a campo no lugar de Edmar, que servia a seleção na grande decisão do campeonato paulista contra o Guarani, em Campinas. E a estrela apareceu aos 5 minutos da prorrogação, quando de carrinho o garoto marcou o gol do título. Timão campeão paulista de 1988. Após o gol, Viola tomou os holofotes e virou o centro das atenções. Irregular, o atleta alternou bons e maus momentos nos anos de 1988 e 1989. A diretoria corintiana entendeu que o garoto precisava de mais rodagem para voltar e ser o avançado que a Fiel Torcida sonhava. E no ano de 1990 o garoto foi levado ao São José, por empréstimo, e acabou não participando da campanha do título Brasileiro pelo Timão. No ano de 1991,mais um empréstimo, desta vez para o Olímpia.
Iniciava o ano de 1992, e Viola estava de volta ao Parque São Jorge, mais experiente, o atacante tornou-se peça chave no ataque corintiano e terminou a temporada como titular absoluto e peça chave do time, devido a seu oportunismo. E em 1993 Viola voltou a fazer história com a camisa alvinegra sendo artilheiro do campeonato paulista com 20 gols. O atacante se destacava também por comemorações descontraídas. No primeiro jogo da decisão do torneio, contra o Palmeiras, gol de Viola e comemoração imitando um porco, e apesar do título ficar com o Palmeiras, encerrando jejum de títulos do rival, a cena ficou gravada na memória das duas torcidas. A temporada ainda teve boa campanha corintiana no brasileiro, terminando na terceira posição geral, e chegando a ter uma sequencia 15 jogos de invencibilidade.
O auge vivido pelo atleta no ano anterior fez com que viesse uma premiada convocação para a copa do mundo de 1994, vencendo concorrência com rivais como Evair, Palhinha, Valdeir e outros que fizeram parte do elenco nas eliminatórias. No Mundial, o atacante entrou em campo apenas na prorrogação da decisão, e por pouco não se sagrou herói. Após o título, Viola se manteve na seleção nas convocações seguintes fazendo dupla de ataque com Ronaldo em algumas partidas.
Veio o ano de 1995, em que Viola escreveria sua história final com o Timão, tornando-se um dos grandes artilheiros e ídolo de toda nação de torcedores. Sua presença de área e oportunismo foram importantíssimos para os títulos paulista e da Copa do Brasil, em que o jogo decisivo contra o Grêmio, marcou sua despedida da torcida alvinegra, saindo com um título, o atacante ainda afirmou “Entrei como campeão no Corinthians e saio como campeão do Corinthians”.
O centroavante irreverente marcou 105 gols em 283 jogos em sua passagem pelo Timão, mas a identificação com a camisa e com os torcedores o fazem ser lembrado sempre como um dos grandes ídolos do clube. Viola jogou por muitos anos e só se aposentou após passagem pelo Taboão da Serra em 2015. Atualmente o ex-atacante mora em Barueri, São Paulo.
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