O começo e a história do "matador" Clodoaldo no Fortaleza

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Clodoaldo atuando pelo Fortaleza

Depois de dois campeonatos seguidos ficando na parte de cima da tabela, conquistando inclusive vaga na Libertadores, é até difícil listar o Fortaleza entre os candidatos a algo diferente do G6 para um Brasileirão. Nem sempre a situação do Tricolor do Pici foi essa, mas durante uma época não tão boa quanto a atual, o Leão revelou um de seus grandes ídolos e um dos grandes jogadores do futebol cearense: o atacante Clodoaldo, que completa 44 anos neste dia 28.

Clodoaldo subiu das divisões de base do próprio Fortaleza com 20 anos, começando a aparecer no time profissional em 1998. Passou por alguns empréstimos no começo de carreira, se firmando finalmente no Leão a partir do início dos anos 2000, quando se tornou o principal jogador do clube e acabaria ao longo do tempo se convertendo num dos gigantes da história do Fortaleza.

Apelidado de matador pela aptidão absurda que tinha para marcar gols, Clodoaldo apareceu de vez com a camisa tricolor no Campeonato Cearense de 2000, quando apesar de não ser artilheiro, era um dos jogadores mais importantes da equipe durante a competição. No ano seguinte, foi artilheiro na conquista do bicampeonato estadual. Seu bom futebol chegou a render uma transferência para o Beira-mar, onde não foi tão bem. 


Ainda relativamente jovem, retornou para o Fortaleza em 2002, sendo mais uma vez crucial na conquista de títulos, sendo artilheiro do Campeonato Cearense de 2003 e ajudando a equipe também no vice-campeonato da Série B de 2002 que garantiu ao Leão o retorno a Série A do Brasileirão em 2003. Curiosamente, ganhou fama nacional a partir daquele ano, quando várias reportagens popularizaram o "Rap do Clodô" e a música "Uh terror o Clodoaldo é matador" pelo país.

Permaneceu no Leão até 2005, quando deixou o clube negociado com o maior rival, o Ceará, após o campeonato estadual, em passagem que já foi contada neste texto. Recebeu o perdão do torcedor em 2017, em cerimônia onde inclusive discursou junto ao presidente do clube e retornou ao Leão em 2018 para uma curta passagem onde jogou apenas na Copa Fares Lopes. No total, com 120 gols oficiais, é o segundo maior artilheiro da história do Leão do Pici. 
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