Com informações do GE.com e Placar
Foto: EFE/EPA/Giorgio Benvenuti
Mihajolovic vinha lutando contra a leucemia em meio ao trabalho no Bologna
O ex-jogador e treinador Sinisa Mihajlovic morreu nesta sexta-feira aos 53 anos, depois de anos de uma luta contra a leucemia. Ele estava internado em uma clínica em Roma e não resistiu aos problemas decorrentes da grave doença. O anúncio foi feito pela família de Mihajlovic, que emitiu nota oficial.
"A esposa Arianna, com seus filhos Viktorija, Virginia, Miroslav, Dusan e Nikolas, sua neta Violante, sua mãe Vikyorija e seu irmão Drazen, em dor comunicam a morte injusta e prematura de seu marido, pai, filho e irmão exemplar, Sinisa Mihajlovic. Um homem único, um profissional extraordinário, disponível e bom para todos. Lutou corajosamente contra uma doença horrível", diz a nota, com agradecimento a médicos que acompanharam Mihajlovic.
O treinador descobriu que tinha leucemia no fim de 2019, quando já estava no comando do Bologna. Em julho daquele ano, resolveu se afastar do comando da equipe para se dedicar ao tratamento da doença e projetou que iria "vencer a leucemia". O Bologna decidiu manter o treinador formalmente no cargo, apenas com uma substituição temporária.
Mihajlovic se internou e passou mais de 40 dias no hospital. Ao receber alta, decidiu retomar as atividades e voltou a comandar o Bologna à beira do campo - sendo recebido com grande festa pela torcida, em cenas eternizadas na segunda rodada do Campeonato Italiano.
O treinador precisou ser internado mais uma vez em setembro daquele ano e passou a acompanhar treinamentos através de câmeras no CT do clube, passando orientações pelo telefone. Em outubro, mais uma vez voltou ao trabalho com o time no campo.
Mihajlovic conseguiu permanecer trabalhando sem novas internações até março deste ano, quando precisou voltar ao hospital. Na ocasião, ele afirmou que o novo tratamento seria para evitar o risco de a doença aparecer novamente. Dois meses depois, mais uma vez retomou o comando do time, no fim da temporada 2021/22. Em setembro, após um mau começo de temporada, ele acabou demitido do cargo.
O versátil jogador, que podia jogar como zagueiro, lateral-esquerdo ou volante, defendeu a Iugoslávia na Copa do Mundo de 1998, mesmo tendo nascido em Vukovar, na Croácia, quando a seleção caiu nas oitavas de final para a Holanda. Ele fez um gol de falta contra o Irã na fase de grupos, garantindo a vitória por 1 a 0.
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