Foto: Arquivo
Renato fez o gol que fechou o marcador
Há exatos 20 anos, num chuvoso 8 de dezembro de 2002, o Santos começava diante do ótimo time do Corinthians a batalha pelo título do Brasileirão de 2002, buscando quebrar um longo jejum que incomodava a torcida do Peixe quanto a títulos relevantes. Naquele dia, tendo o mando de jogo num Morumbi meio a meio, que naquele jogo não ficou lotado, o time de Leão venceu por 2 a 0 e abriu vantagem na decisão.
O Santos havia se classificado para a final de maneira surpreendentemente tranquila. Venceu o Grêmio por 3 a 0 na Vila Belmiro, num verdadeiro atropelo do time santista e foi derrotado por 1 a 0 no Olímpico. Já o Corinthians suou para eliminar o Fluminense, precisando vencer por 3 a 2 no Morumbi depois de perder por 1 a 0 no Maracanã.
Jogando com mando do jogo e nesse caso específico com ligeira maioria de torcida, o Santos foi para cima desde o início. O Alvinegro Praiano encurralou o Timão dentro do seu campo nos primeiros minutos e passou diversas vezes perto de abrir o placar até finalmente consegui-lo aos 15', quando Diego lançou Alberto e ele apenas tocou na saída de Doni para botar o Peixe na frente no Morumbi. Aos 28', Guilherme perdeu a melhor chance do Corinthians no jogo, num chute por cima do gol após linda jogada coletiva do time paulistano.
Jogando com mando do jogo e nesse caso específico com ligeira maioria de torcida, o Santos foi para cima desde o início. O Alvinegro Praiano encurralou o Timão dentro do seu campo nos primeiros minutos e passou diversas vezes perto de abrir o placar até finalmente consegui-lo aos 15', quando Diego lançou Alberto e ele apenas tocou na saída de Doni para botar o Peixe na frente no Morumbi. Aos 28', Guilherme perdeu a melhor chance do Corinthians no jogo, num chute por cima do gol após linda jogada coletiva do time paulistano.
Aos 35', o Santos só não faz o segundo por um erro inacreditável de Alberto e Robinho, que após um lance desviado, não tomam o cuidado de se manter na linha da bola num lance que certamente terminaria em gol, como terminou, mesmo se não se adiantassem. No fim, o 1 a 0 do primeiro tempo ficou até barato.
Na etapa final, o Corinthians tentou vir para cima, mas na realidade pouco conseguiu oferecer de perigo efetivamente ao gol santista, apesar de chegarem bastante. Aos 15', Robinho perdeu chance inacreditável em contra-ataque, após Diego dar lindo passe e o camisa 7 santista ir mal quando tentou driblar Doni. Aos 18', Elano obrigou Doni a trabalhar num voleio na área. Aos 21', Diego mandou para fora uma boa chance após jogada de Michel. Aos 26', Renato Abreu quase marcou para o Corinthians numa cobrança de falta, num lance onde a bola passou muito perto.
Logo depois, a grande polêmica daquele jogo aconteceu, quando Alberto foi lançado, driblou Doni e no choque com o goleiro acabou caindo e tomou amarelo por simulação, um cartão meio exagerado, já que o contato existiu, apesar de não ser pênalti. Aos 29', Diego tenta cavadinha sobre Doni e acaba mandando na rede pelo lado de fora num lance que quase enganou até Galvão Bueno.
Aos 33', o árbitro ignorou penalidade claríssima de Scheidt em Robinho, quando o camisa 7 santista foi puxado após driblar o zagueiro corintiano. Aos 43', de tanto insistir, o Santos finalmente chegou ao segundo, com Renato, tocando de cavadinha sobre Doni, após Robinho roubar a bola numa saída bizarra de Fabrício, fechando o placar em 2 a 0.
O placar ficou até pequeno pelo domínio que o Santos exerceu naquele primeiro jogo da final. As emoções ficariam então para o segundo jogo, que rolaria no domingo seguinte, no mesmo Morumbi, que desta vez estaria lotado. A torcida alvinegra praiana ansiava pelo título, mas teria ainda uma batalha pela frente.
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