Com informações de Aventura na História
Foto: reprodução
Acidente foi perto de uma região chamada El Gordo
A madrugada do dia 29 de novembro de 2016 ficará marcada na sempre na história do futebol mundial. Afinal, há exatos 5 anos, o voo LaMia 2933, que partiu de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e levaria a delegação da Chapecoense para o Aeroporto Internacional José María Córdova, em Rionegro, na Colômbia, caiu perto de um local chamado Cerro El Gordo, enquanto fazia o procedimento de aproximação.
Ao todo, 71 pessoas foram vítimas da tragédia, entre atletas, comissão técnica, jornalistas, diretores e comissários de bordo. Apesar 6 pessoas sobreviveram. Relembre o que aconteceu com cada uma delas!
Jakson Follmann - Goleiro reserva dos Guerreiros de Condá, Jakson Follmann teve que se aposentar dos gramados após passar por uma cirurgia de amputação de uma de suas pernas. Porém, continuou atuando pela Chapecoense, desta vez como embaixador do time.
Além do mais, o ex-arqueiro chegou a integrar a equipe de comentaristas da Fox Sports por um breve período. Após vencer o reality musical PopStar, da TV Globo, em 2019, chegou a gravar um álbum no ano seguinte. Além da vida artística, Jackson Follmann também é influencer digital e palestrante.
Hélio Hermito Zampier Neto - Um caminho parecido tomou o ex-companheiro de defesa de Follmann, o zagueiro Neto. O atleta até tentou retomar as atividades, mas, em 2019, em entrevista ao NSC TV, anunciou que se aposentaria de vez dos gramados.
Segundo Neto, as dores que sentia eram maiores que o prazer de jogar futebol. Porém, ele também continuou ligado à Chape, assumindo pouco tempo depois a função de superintendente de futebol, deixando-a em seguida. Neto também é palestrante e atua em defesa dos familiares das vítimas do acidente aéreo, que seguem em disputas judiciais.
Alan Ruschel - Primeira vítima a ser resgatada do acidente aéreo, o lateral Alan Ruschel chegou a sofrer uma fratura na vértebra 10 e uma compressão na tíbia. Entretanto, é o único dos atletas que ainda joga futebol em alto nível.
Em 2020, ele foi um dos pilares que levou a Chapecoense até a elite do futebol brasileiro. Na temporada seguinte, a deste ano, firmou um contrato com o Cruzeiro, clube pelo qual tem vínculo até o final de 2022, mas chegou a ser emprestado para América Mineiro e Juventude.
Ximena Suárez - Comissária de bordo, Ximena Suárez retomou a profissão por um breve período, apenas dois meses, segundo relatou a ESPN. O motivo teria sido o descontentamento de Suárez em relação a conduta da AmasZonas.
Única mulher sobrevivente da tragédia, Ximena lançou o livro ‘Volver a los cielos’ (‘Voltar aos céus’, em tradução livre), onde conta detalhes pré e pós acidente. Como o fato de seu filho Thiago, com 7 anos na época, não ter recebido permissão para viajar.
Erwin Tumiri - Técnico de voo, Erwin Tumiri voltou a chamar a atenção dos noticiários em março deste ano. Na ocasião, conforme relatado pela equipe do site do Aventuras na História, Tumiri sobreviveu a outro grave acidente, desta vez de ônibus, que vitimou fatalmente 21 pessoas e feriu outras 30.
O veículo se acidentou no quilômetro 72 da rodovia que liga Cochabamba a Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. “Ele está estável, graças a Deus. (...) Me sinto feliz pelo meu irmão. Ele está com ferimentos no joelho e arranhões nas costas, está com um corte que vai ser suturado", declarou à época sua irmã ao periódico local “Los Tiempos”. Atualmente ele é piloto particular e estuda para ser piloto comercial.
Rafael Henzel - Jornalista e locutor, Rafael Henzel foi o único profissional de imprensa que sobreviveu ao acidente. Em 2017, ele chegou a publicar o livro “Viva Como se Estivesse de Partida”, onde recorda os momentos que antecederam a tragédia.
Rafael seguiu sua carreira acompanhando a Chape. Mas, em 26 de março de 2019, enquanto estava jogando futebol, o jornalista morreu em decorrência de um infarto. Ele tinha 45 anos.
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