Com informações do GE.com
Foto: Getty Images
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A 12 dias do início da Copa do Mundo, o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS, última instância da justiça esportiva em âmbito global) garantiu que o Equador vai disputar o torneio no Catar. O Equador era alvo de uma ação movida pelo Chile, que acusava o jogador Byron Castillo de ter usado documentos falsos durante as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2022.
O Chile havia perdido em duas instâncias na Fifa e então recorreu ao TAS, que manteve as decisões anteriores. O tribunal internacional, porém, resolveu aplicar punições à Federação Equatoriana de Futebol:
- o time vai ter que começar as próximas Eliminatórias com saldo de menos três pontos;
- multa de 100 mil francos suíços (cerca de R$ 525 mil) e pagamento de todas as custas do processo.
O TAS considerou que a Federação Equatoriana usou documentos falsos na hora de inscrever Byron Castillo, mas isentou o jogador de qualquer punição. Assim, o zagueiro que atua no León, do México, poderá jogar normalmente a Copa do Mundo a partir da semana que vem.
O Equador faz o jogo de estreia do Mundial, contra os anfitriões, no dia 20 (um domingo) às 13h. O grupo A tem ainda Holanda e Senegal. Quem defendeu o Chile no caso foi o advogado brasileiro Eduardo Carlezzo, que se declarou "satisfeito com o reconhecimento [de que houve falsificação de documentos], mas decepcionado com a punição".
"Desde o momento em que assumi este caso, estávamos convencidos de que a Federação Equatoriana era culpada de um encobrimento deliberado da documentação pessoal de Byron Castillo. Hoje, o CAS reconheceu a falsificação, reconheceu que ele nasceu na Colômbia e finalmente as sanções foram impostas contra o Equador. No entanto, estamos satisfeitos por ver alguma justiça, mas decepcionados com o nível de sanções, pois elas não enviam uma mensagem forte o suficiente para a comunidade do futebol", disse.
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