Artista do Qatar homenageia Brasil e pinta golaço de Richarlison

Foto: reprodução

Pintura feita com café faz parte da exposição com mais de 100 obras sobre o futebol

O artista plástico Patric Rozario, de 57 anos, cresceu numa floresta de Bornéu e se lembra, que, desde sempre, é um apaixonado por futebol. “Meu único brinquedo era uma bola e eu costumava jogar futebol com os meus amigos na floresta. Minha família também ama futebol e, por isso, quando soube que a Copa do Mundo seria no Qatar, decidi que homenagearia o esporte com uma série de pinturas retratando o futebol de base, aquele jogado nas periferias, favelas e até mesmo florestas, para mostrar que o futebol de verdade não está só nos estádios”, conta.

Apaixonado pelo futebol brasileiro, ele decidiu homenagear o jogador brasileiro Richarlison e pintou o golaço que o centroavante marcou na estreia da Seleção contra a Sérvia. “Eu sou um grande admirador do futebol brasileiro e acompanho os jogos da Seleção. Aquele gol foi algo incrível, que precisava ficar eternizado”, disse.

A pintura, agora, faz parte do projeto Grassroots Football Painting reúne 100 pinturas feitas com aquarela e café que retratam não só a paixão pela bola, mas os vários tipos de jogos, personagens e a cultura de vários países. Rozario recorreu a fotógrafos amadores e profissionais espalhados pelo mundo em busca de histórias boas e imagens inusitadas.

“Por meio dessas pinturas, desejo lembrar às pessoas que todo jogador profissional começou no nível de base. O futebol de base é importante também para apoiar milhões de pessoas em todo o mundo na manutenção de estilos de vida saudáveis. Meu objetivo é que milhões de pessoas vejam, identifiquem, apreciem e reconheçam as pessoas comuns e os lugares onde se joga futebol, onde os sonhos nascem e os campeões são criados”, resume o artista.


Alma e liberdade - Rozario conta que o projeto retrata não só cenas de nostalgia, mas a alma do futebol . “Foi aqui que tudo começou, nos becos, nas aldeias, nos arrozais e nas favelas. Esse trabalho é sobre a alma do futebol, o futebol sem regras, sem rédeas, sem restrições ou apitos dos árbitros. Às vezes, até sem bola: jornal enrolado, trapos e qualquer coisa que as crianças possam chutar. Monges, senhoras, freiras, idosos, crianças e, praticamente qualquer um, menos jogadores de futebol profissional”, diz.
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