Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo
Dario Silva jogou no Cagliari por três temporadas
Nascido em Treinta y Tres, cidade localizada no Uruguai, ex-jogador Darío Silva, está completando 50 anos de idade nesta quarta-feira, dia 2. O atleta sul-americano fez sucesso no futebol italiano durante os anos 90, quando defendeu as cores do Cagliari, entre 1995 e 1998.
Tudo começou aos 20 anos de idade, quando já atuava profissionalmente pelo Defensor, e se transferiu para o Peñarol depois de alguns meses. Antes mesmo de chegar ao velho continente, ajudou o clube auri-negro de Montevidéu dar fim a uma seca de seis anos sem conquistar nenhum título e posteriormente foi o grande protagonista dos Carboneros quando venceram tricampeonato uruguaio. Rumou para o Cagliari em 1995, depois de estrear pela sua Seleção.
Logo que chegou, Silva vestiu a camisa 9 de um Cagliari vinha de uma semifinal de Copa Uefa na temporada 1993-94, treinado por ninguém mais ninguém menos do que Giovanni Trapattoni. O principal propósito para a contratação de Darío foi para tomar o lugar deixado por Julio César Dely Valdés, que foi vendido para o Paris Saint-Germain. Com o tempo, foi ganhando a simpatia da torcida rossoblú por conta de sua ousadia, brigava por bolas dadas como perdidas e também ia para cima dos defensores adversários. Com o tempo, o atleta ganhou a alcunha de “Sa Pibinca”, que no idioma da Sarda, significa "o chato”.
Não era um artilheiro nato. Até porque, seu número de gols era bastante inferior em relação a jogadores como Oliveira, Sandro Tovalieri e Muzzi. Por conta de sua velocidade, Darío era responsável principalmente por armar os contra-ataques da equipe, mesmo atuando na função de centroavante. Uma vez, o avançado fez um belíssimo gol em cima da Roma, na temporada 1996-97. Naquela oportunidade, deu um chute giratório e acabou sendo o responsável pelo triunfo por 2 a 1. Além do tento, o atacante também deu uma assistência nessa partida.
Apesar de suas boas atuações, o Cagliari acabou sofrendo o rebaixamento para a Serie B naquela temporada, já que foi derrotado pelo Pacienza no jogo-desempate. Darío Silva permaneceu no clube e fez parte de um trio junto com Fabian O’Neill, seu compatriota, e Muzzi. Enquanto Fabian trabalhava no setor de meio de campo, os outros dois eram os encarregados por balançarem as redes adversárias.
Como forma de incentivar os atacante, Massimo Cellino, Presidente do time da Sardenha, ofereceu um Porsche para aquele que marcasse mais gols. Muzzi foi quem ganhou a 'saudável' competição, com 17 gols, mas os jogadores continuaram se dando muito bem. Isso porque, os dois avançados celebravam os triunfos da equipe tomando uma cerveja após os jogos.
Afinal de contas, o uruguaio fez 13 gols e teve o seu melhor ano no futebol da Itália., e acabou sendo vendido ao Espanyol de Barcelona em 1998. Depois ainda jogou em clubes como o Málaga CF, o Sevilla e encerrou a sua carreira como jogador de futebol profissional no Portsmouth, em 2006.
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