Pelé 82 anos - O Rei pelos seus companheiros de time

Com informações de Guilherme Guarche / Centro de Memória e Estatística do Santos FC
Foto: arquivo

Pelé, que faz 82 anos, imortalizou a camisa 10

No dia 23 de outubro de 1940, uma quarta-feira, vinha ao mundo na mineira Três Corações, distante 287 km da capital Belo Horizonte, o menino Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos. Filho de João Ramos do Nascimento e de dona Celeste Arantes, o nome dado ao garoto foi uma homenagem ao inventor norte-americano Thomas Alva Edison.

Pelé, dentro de campo, deixava todos perplexos com a facilidade que tinha com a bola. Até adversários o aplaudiam, inclusive os torcedores, pois o Rei do Futebol era a excelência nos gramados pelo mundo. Seus companheiros de time sem o enalteceram. Confira algumas frases ditas por eles:

“Vou fazer uma confissão: durante os 12 anos que joguei junto com o Pelé, aprendia com ele em campo, como se fosse meu professor. No décimo segundo ano em 69, em campo, ele continuava a criar jogadas. Eram bem diferentes das que havia criado no começo da carreira… criava lances que você não via nos treinos e, de repente, no jogo, ele fazia, como a tabela na perna do zagueiro, por exemplo”. (Pepe).

“Acho que a bola, quando chegava pra ele, vinha com cola. Foi o jogador mais perfeito que eu vi dominar a bola, de peito, no ar. A técnica dele era fantástica de se ver. Eu aprendi muito com ele, claro. Era meu ídolo. Mas isso era coisa dele. É um dom, é nato. O Homem lá de cima falou pra ele: ‘Você vai ser o cara’ ”. (Edu).

“Pelé tinha um físico impressionante e driblava para frente, não para o lado. Por isso, quando passava o adversário, não conseguiam mais pegar ele. Além disso, tinha seu domínio de jogo, sua visão de jogo e capacidade para antever os lances. Enquanto passava um lance pela minha cabeça, tenho certeza de que na dele passavam dois ou três”. (Lima).

“De vez em quando, ele estava meio apático e, de repente, tum!, explodia. Cada gol que ele fazia que era brincadeira! Você tinha que tirar o chapéu. Tinha que chegar e dizer: “Para tudo. Acabou o futebol”. (Dorval).

“Quando perdemos o Pelé (na Copa de 62), foi o maior susto da história pra nós. Foi uma distensão muscular, então sabíamos que ele não ia jogar o resto da Copa. Quer dizer, então nós perdemos meio time, né? O Pelé era nosso maior artilheiro, então foi difícil assimilar a saída dele. Mas no fim deu certo. O Amarildo entrou e foi muito bem. Mas que foi um susto muito grande foi, né? O time do Brasil era muito bom, mas Pelé era fenômeno”. (Zito)

“Aprendeu a chutar com as duas pernas, Chutava com um só, Aí com a outra ele começou a chutar e ficou maestro com as duas. Treinava muito. Ele, Pagão, Tite, Raimundinho, Del Vecchio. Esses que ficavam chutando até escurecer. E o seu Rocha, que era o roupeiro, queria ir embora pra casa e não podia por que tinha que ficar esperando eles”. (Formiga).


“Eu posso falar com convicção, pois estive com ele, convivi todo dia com ele. Então é um jogador que nem precisa estar comparando com ninguém. Não tem comparação nenhuma, nenhuma, nenhuma”. (Mengálvio).

“Ele conseguia agradar a gregos e a troianos. Então acho que para falar do Pelé sobre qualidade, deixa a desejar, não tem por que. Todas as qualidades dele foram sensacionais. Eu tive o privilégio de estar lá, de jogar foram sensacionais. Eu tive o privilégio de estar lá, de jogar ao lado dele, como outros jogadores. Então, se eu não tivesse sido jogador de bola, eu gostaria de estar em todos os jogos que ele jogou, para ver a beleza que era o negócio. Eu vi de pertinho”. (Coutinho).
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