Héctor Rial e sua linda e vitoriosa passagem pelo Real Madrid

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Héctor Rial carregando a bola

José Héctor Rial Laguía, também conhecido como El Tucuta, El Nene e El Pibe, nasceu em Pergamino, na Argentina, no dia 14 de outubro de 1928 e faleceu em Madri, na Espanha, no dia 24 de fevereiro de 1991. Ele se tornou um grande atacante, com passagens por times gigantescos.

O atacante surgiu atuando no futebol argentino, revelado pelo San Lorenzo em 1947. No ano seguinte, a equipe foi fazer uma série de amistosos na Espanha e todos ficaram impressionados com a equipe, mas teve um jogador que chamou todo a atenção para si.

Héctor Rial, o camisa 10, chamou a responsabilidade e mostrou para todos o seu grande talento. Após essa série de amistosos, a equipe estava para retornar a Argentina, quando dirigentes do Barcelona e Valência fizeram de tudo para contratar o jogador naquele momento, mas o San Lorenzo não quis negociar.

Logo em seu retorno à Argentina, o jogador foi levado ao Santa Fé, da Colômbia, e permaneceu por lá até 1951, jogando a Liga Pirata, quando o clube acabou falindo. Após sua saída do clube, ele foi atuar em outro clube sul-americano, dessa vez o Nacional, do Uruguai, outra equipe grande do continente.

Ele ganhou muitos títulos pela equipe e em 1954 o Real Madrid começou a fazer investidas no jogador, porém, a equipe não queria negociá-lo. Mas, Raimundo Saporta, presidente do Real Madrid, foi presencialmente para o Uruguai para tentar contratá-lo e conseguiu após muita conversa.

Héctor Rial chega no clube no dia 16 de junho de 1954 e a partir desse momento o atacante começa a viver o auge da sua carreira. O atacante melhora seu nível e aprende novas coisas com os espanhóis, que o ajudam muito a evoluir e desenvolver mais ainda seu grande talento.

Com seu grande momento, o atacante ajudou a equipe a conquistar vários títulos, foi uma passagem completamente vitórias e com bons frutos para ambos os lados. Os títulos ganhos foram, cinco Campeonatos Europeus, duas Copas Latinas, quatro Campeonatos Espanhóis, dois Troféus Ramón de Carranza e um Mundialito de Clubes.

Héctor permaneceu no clube por sete anos e nesse período acabou sendo convocado para a Seleção Espanhola, pois ele tinha dupla cidadania (seus pais eram espanhois). Com isso, ele teve algumas convocações, mas acabou não atuando muitas vezes.


O atacante participou de apenas cinco jogos e marcou um gol, não tenho um grande desempenho pela seleção espanhola. Porém, no Real Madrid se transformou em um ídolo e grande vitorioso, Héctor conseguiu construir uma linda história no maior clube do mundo. Em 1961, ele acabou deixando o clube de Madrid para atuar em outra equipe da Espanha. Héctor foi contratado pelo Espanyol de Barcelona, mas lá não conseguiu ajudar muito o clube.

Héctor após encerrar sua carreira acabou se transformando em técnico, passou por alguns clubes da Espanha e até mesmo da América. Em 1991, acabou morrendo por conta de um câncer no dia 24 de fevereiro, aos 62 anos de idade, em Madrid.
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