Por Fabio Rocha
Foto: arquivo
Há 94 anos, nascia Fiori Gigliotti
"Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo" essa é uma das frases eternizadas por um dos maiores locutores esportivos brasileiro. Fiori Gigliotti nasceu na Barra Bonita, em São Paulo, no dia 27 de setembro de 1928, e nos deixou no dia 8 de julho de 2006.
O grande narrador começou em 1947 e narrou dez Copas do Mundo, era um monstro e eternizou diversos bordões, que são usados até por outros narradores. Fiori é filho de imigrantes italianos Angelo Gigliotti e Maria Rosaria Palmisano, que se mudaram para o interior de SP.
Foi no interior que ele começou sua grande jornada profissional, quando iniciou na Rádio Clube de Lins, depois foi subindo para veículos superiores e ganhando mais visibilidade. Aos poucos o locutor ia ganhando notoriedade, principalmente narrando os jogos da seleção.
Além da rádio em Lins, Fiori foi depois para a Rádio Cultura de Araçatuba, mas não demorou muito para chegar em um veículo grande. Logo na sequência foi parar na Rádio Bandeirantes, ficou por lá muitos anos, foi onde ganhou mais notoriedades no esporte.
Depois Fiori foi para a Rádio Panamericana, que hoje é a Jovem Pan, depois foi para a Rádio Tupi e Rádio Record. O radialista ganhou alguns prêmios, foram mais de duzentos títulos de cidadão honorário, principalmente pelo interior de São Paulo.
O narrador era palmeirense, mas não deixava de lado seu fanatismo por Pelé, era um grande fã do jogador e sempre deixava isso claro. Mesmo cobrindo dez Copas do Mundo, o narrador afirmou que a melhor partida que participou foi a final do Mundial de Clubes, entre Santos e Benfica em 1962.
Fiore deixou diversos bordões conhecidos e que merecem o total conhecimento. Segue suas belíssimas frases; "Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo", "E o tempo passa…,torcida brasileira", "Tenta passar, mas não passa!", "Aguenta coração!", "Crepúsculo de jogo", "É fogo", "Agora não adianta chorar", "Torcida brasileira", "Uma Beleeeeza de Gol!", "Um beijo no seu coração" e "Fecham-se as cortinas e termina o jogo".
No dia 8 de junho de 2006, Fiori nos deixou depois de uma falência múltipla de órgãos. A sua morte foi um dia antes do início da Copa do Mundo e na abertura da competição, Galvão Bueno prestou homenagem falando um dos seus bordões no início da partida. "Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo".
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