Foto: Arquivo
Cláudio no início pelo Fluminense
Estaria completando 82 anos neste dia 22 de agosto um dos grandes goleiros do futebol brasileiro nos anos 1960: o carioca Cláudio, conhecido por ser um arqueiro extremamente ágil, que compensava a baixa estatura para a posição executando defesas acrobáticas com uma elasticidade impressionante. Ídolo do Santos, onde foi titular durante um bom tempo e é considerado um dos maiores gleiros da história do clube, ele começou sua trajetória no Fluminense.
Cláudio chegou nas Laranjeiras com 20 anos, já tendo passado a juventude jogando por clubes amadores, com o Flu pensando em tornar ele o herdeiro da posição do excelente Castilho, que era dono da posição no Tricolor Carioca por muito tempo. Apesar de ter apenas 1,77m, ele foi escolhido pelo tricolor para ser um aprendiz do Castilho.
Obviamente, num time que tinha um goleiro consagrado no gol, Cláudio pouco conseguia figurar dentro de campo. Nas Laranjeiras, mais aprendia os atalhos e segredos da posição do que propriamente dito defendia a meta tricolor em jogos oficiais. Com Castilho, aprendeu questões como posicionamento, orientação defensiva e ousadia para tornar sua altura uma vantagem.
Com poucos jogos pelo Flu, atuou mais em duas passagens de empréstimo por times pequenos do futebol do estado do Rio de Janeiro, primeiro pelo Olaria e depois pelo Bonsucesso, clube onde teve mais chances ao longo de dois anos entre 1962 e 1964. Foi nesta passagem que ele chamou atenção do Santos, que o contratou ao final de 1964.
Acabou deixando as Laranjeiras sem conseguir atuar muitas vezes com a camisa do Fluminense. Sem espaço, jamais foi o sucessor do ídolo Castilho, mas acabou fazendo história na Vila Belmiro, se tornando sucessor de Gylmar e chegando inclusive até a Seleção Brasileira. Era, por exemplo, o titular de João Saldanha na preparação para a Copa do Mundo de 1970. Cláudio nos deixou precocemente em 1978, depois de encerrar a carreira por problemas de lesão.
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