Por Felipe Roque
Foto: arquivo
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Denilson na passagem pelo Flamengo
Denílson foi um grande jogador dos anos 90 e 2000, sendo destaque em diversos times, conquistando títulos e o mais importante: campeão do mundo em 2002, com a Seleção Brasileira. O meia completa hoje 45 anos e foi importante em passagens vitoriosas por clubes. Porém, em um time ele não teve bons desempenhos: o Flamengo, em 2000.
Revelado pelo São Paulo, Denílson iniciou sua carreira profissional apenas com 17 anos, em 1994. No Tricolor, conquistou 5 títulos e permaneceu no clube paulista até 1998, quando foi vendido ao Real Betis, da Espanha. Sendo até mesmo convocado para a Copa do Mundo daquele ano, Denílson não conseguiu despontar no clube europeu e foi emprestado ao Flamengo no ano de 2000.
No Rubro-Negro, Denílson atuou em 19 ocasiões, balançando as redes quatro vezes. O meia não teve o sucesso esperado no Flamengo, entretanto, o time da Gávea demonstrou interesse em estender o empréstimo, oferecendo jogadores em troca, como Leandro Ávila. O time espanhol não aceitou as condições e pediu um total de 5 milhões de euros para o clube carioca continuar com o meia, proposta essa que foi prontamente recusada pelo alto valor na época e o Denílson acabou voltando.
Aquele Flamengo do segundo semestre de 2000, apesar de estrelado, não funcionou. Além de Denilson, nomes como o de Alex, Petkovic, Gamarra e Edilson não conseguiram dar liga e o Rubro Negro não vingou naquela Copa João Havelange.
No ano de 2019, já aposentado e apresentador de programa, Denílson concedeu entrevista ao canal do YouTube “Pilhado”, onde revelou que o Flamengo foi a sua maior decepção da carreira. “Decepção? Sem dúvida nenhuma minha passagem pelo Flamengo... uma grande decepção. Eu estava com muita esperança de representar bem o Flamengo. Porque eu estava em um momento bem na Espanha, apesar do time (Real Betis) ter caído, mas tava garotão, fisicamente bem.". A declaração não repercutiu bem entre os Flamenguistas, que atacaram o atual apresentador nas redes sociais.
Foi uma passagem, bancada pela ISL, parceira do Flamengo na época, abaixo do esperado para o meia-atacante em um dos maiores clubes do Brasil, mas é lembrada até hoje pelos rubro-negros, principalmente após suas declarações há três anos.
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