Com informações do GE.com
Foto: arquivo
Edmilson marcou um golaço!
No dia 13 de junho de 2002, o Brasil entrou no gramado do estádio Suwon, na Coreia do Sul, já classificado para as oitavas-de-final da Copa do Mundo. Mas havia a responsabilidade e a vontade do time canarinho de vencer o rival do dia, a Costa Rica, para garantir a liderança do grupo C. Os jogadores também sentiam a necessidade de elevar mais ainda a moral do grupo que sofrera antes do Mundial com muita pressão que perdurou até a partida de estreia.
O confronto com a seleção costa-riquenha, que acabou com goleada brasileira por 5 a 2, marcou a oportunidade de alguns atletas começarem como titular pela primeira vez na competição, como o atacante Edilson, por exemplo.
O camisa 20 da seleção, em especial, carregava o peso de ter sido convocado no lugar de Romário. Momentos antes do técnico Luis Felipe Scolari divulgar o grupo dos 22 que seguiriam para a disputa na Coreia e no Japão, houve um grande apelo popular e midiático para que Felipão pudesse levar o Baixinho para o outro lado do mundo.
Desde a final da Copa de 1958, quando o Brasil venceu a Suécia pelos mesmos 5 a 2, o time canarinho não balançava as redes por cinco vezes numa Copa do Mundo. A goleada contra a Costa Rica serviu para o grupo fechar a participação na primeira fase se classificando em primeiro lugar do grupo. Edmilson (de bicicleta), Júnior, Rivaldo e Ronaldo duas vezes foram os autores dos gols.
Por outro lado, foi nesse jogo também que o Brasil sofreu dois gols. Foi a única vez na campanha do Penta que o adversário marcou mais de uma vez contra a Seleção.
Porém, foi um jogo de alguns fatos inusitados. Edmilson marcou o terceiro gol do jogo, provavelmente o mais bonito de sua carreira, com um movimento que misturou um voleio com uma bicicleta. Já Júnior, reserva de Roberto Carlos, foi titular, marcou um gol e foi o escolhido o melhor em campo. Ronaldo, duas vezes, e Rivaldo completaram os tentos brasileiros.
O encerramento da primeira fase, com a Família Scolari consolidada, começava a alinhar uma sensação de grupo vencedor. Ainda não era possível saber se o Brasil conquistaria o quinto título mundial, mas já dava para os jogadores terem uma noção das lições a serem tiradas naquele momento.
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